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Economia

Com Temer, Brasil perde 10 posições em ranking de investimento externo

Governo Temer afunda a competitividade brasileira: em ranking de 140 países, o Brasil ocupa apenas a  123ª posição, em ranking elaborado pelo banco Mundial; outro estudo, feito pela consultoria norte-americana A.T. Kearney, mostra que o Brasil despencou no ranking de investimento externo direto: da sexta para a 16ª posição

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meireles e Michel Temer participam de encontro com representantes da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (José Cruz/Agência Brasil) (Foto: Charles Nisz)
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247 - O Brasil está mais dependente dos investimentos estrangeiros para produzir. Para piorar, o país está menos atraente para esses investidores externos. Essa é a conclusão de um estudo feito pela consultoria norte-americana A.T. Kearney, informa o jornal Valor Econômico.

De acordo com o levantamento, 23% do investimento produtivo brasileiro vem do exterior. Para efeito de comparação, num grupo de 13 países pesquisados pela A.T. Kearney, esse índice é de apenas 9%. Outro levantamento mostra que os estrangeiros estão pouco propensos a investir no Brasil.

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Em 2013, o Brasil era o terceiro colocado num ranking de 25 países na preferência para investimento. Em 2017, o Brasil ocupa a 16a posição no ranking - o estudo leva em conta os investimentos de 300 empresas multinacionais de todos os setores, com faturamento superior a US$ 500 milhões.

Para os investidores, as incertezas sobre o sucesso das reformas e o quadro político brasileiro são os principais obstáculos a quem quer investir no Brasil. Outro dado alarmante é a queda do investimento em relação ao PIB: em 2013, o percentual era de 20,9% do PIB, mas em 2016 foi de apenas 16,4% do PIB. Entre os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o país tem a menor porcentagem de investimentos em relação ao PIB.

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"O Brasil precisa ter um índice acima de 20%, 25% do PIB, porque é um país jovem, que precisa crescer, e esse crescimento requer investimento", diz Mark Essle, sócio da A.T. Kearney.

 "Se tem uma coisa da qual dinheiro não gosta, é de incerteza", diz Essle. "O negócio pode até não estar muito bom, mas se o empresário tem confiança que a situação não vai piorar, isso é bom para o investimento."

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Enquanto o país depende de capital estrangeiro, por outro lado, os investimentos internos seguem mirrados. Entre 2013 e 2016, a participação do investimento estrangeiro direto como proporção do PIB subiu de 2,81% para 4,39%. Para o executivo americano, a falta de produtividade é a raiz desses problemas. 

No ranking de produtividade de 13 países feito pela A.T. Kearney, em parceria com o FMI e o Banco Mundial, o Brasil ficou em 12º lugar, à frente apenas da Argentina e atrás de, entre outros, Grécia, Índia, África do Sul e Colômbia. Em um ranking de competitividade com 140 países elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil está na 123ª posição, por causa da baixa qualidade dos transportes rodoviário, ferroviário, marítimo e aéreo.

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