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Economia

Comércio Brasil-EUA despenca, enquanto avança com China

As relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos registraram queda de 25% entre os meses de janeiro e setembro deste ano em relação a 2019. O acumulado nestes nove meses é de U$ 33,4 bilhões, a menor corrente de comércio bilateral para o período dos últimos 11 anos. Em contraste, a China ocupa o primeiro lugar nas relações comerciais com o Brasil, com 34,1% das exportações e 28,8% da corrente de comércio. A submissao de Bolsonaro a Trump não traz ganhos econômicos ao país.

Trump, Bolsonaro e Xi Jinping (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil | Reuters)
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247 - O comércio entre o Brasil e os Estados Unidos está em queda, enquanto avançam as relações comerciais com a China. Entre os meses de janeiro e setembro deste ano houve uma queda de 25% na corrente comercial em relação a 2019. 

Esta é a menor corrente do comércio bilateral Brasil-EUA para o período nos últimos 11 anos, totalizando U$ 33,4 bilhões, informa o jornal Valor Econômico.

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"Os dados sinalizam para um déficit no comércio bilateral em 2020 que deve ser o maior dos últimos cinco ou seis anos, segundo dados do 'Monitor do Comércio Brasil-EUA', divulgado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil)", destaca o jornal. 

Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, com fatia de 9,7% das exportações e 12,3% da corrente de comércio brasileiras. Em primeiro lugar, a China detém 34,1% das exportações e 28,8% da corrente de comércio. A Amcham projeta déficit entre US$ 2,4 bilhões e US$ 2,8 bilhões para este ano no comércio Brasil-EUA. 

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A China ocupa o primeiro lugar como destinatário das exportações brasileiras e também o primeiro lugar entre os países que mais vendem para o mercado brasileiro.O Brasil tem saldo comercial com a China. Em 2019 esse saldo beirou os U$ 28 bilhões, destaca a Agência Brasil.

A China tem sido a principal fonte de contribuição para o superávit da balança comercial do Brasil, com importações de US$ 4,5 bilhões em julho e de US$ 21,9 bilhões no acumulado do ano até julho de 2020, segundo o Boletim de Comércio Exterior (Icomex) do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

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Segundo o Ibre, a participação da China nas exportações e nas importações brasileiras superou a dos principais parceiros no acumulado do ano até julho. Nas exportações, a participação da China alcançou 34,1%. A União Europeia, que ficou em segundo lugar, atingiu 13,4%.

De acordo com o Icomex, na análise da participação do comércio por grandes regiões, a Ásia responde por quase 50% das exportações brasileiras, a Europa por 18,7%, a América do Norte, 12,6%, e América Latina, 11,2%. 

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“Esse resultado para a Ásia e a China não é uma questão conjuntural. A ascensão da participação da China iniciada em meados da primeira década dos anos 2000 tem sido contínua e acompanhada de um aumento das commodities na pauta exportadora”, diz o Boletim.

A China figura entre as principais fontes de investimento estrangeiro direto no Brasil, com destaque para o setor de infraestrutura (sobretudo na geração e transmissão de energia e nas áreas portuária e ferroviária) e para o setor de óleo e gás, com participação importante nos setores financeiro, de serviços e de inovação.

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Diversos bancos chineses atuam no Brasil, e o Banco do Brasil conta com agência em Xangai, desde maio de 2014. Trata-se da primeira agência de um banco latino-americano na China. Em junho de 2015, os países decidiram criar o Fundo de Cooperação Brasil-China para Expansão da Capacidade Produtiva, no valor de US$ 20 bilhões, com vistas a fomentar investimentos em infraestrutura e logística, energia, mineração, manufaturas e agricultura.

A realidade demonstra que a submissão de Jair Bolsonaro a Donald Trump não traz ganhos econômicos ao país. E a hostilidade à China, o maior parceiro comercial do Brasil, pode acarretar sérios prejuízos à economia nacional. 

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