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Economia

Confirmado: Temer libera venda da Embraer, que será 80% da Boeing

Em mais um capítulo do golpe de 2016, a Embraer, maior empresa nacional de tecnologia, é entregue à Boeing; governo brasileiro, que tem uma ação com direitos especiais, não impediu a venda da empresa e a Boeing agora terá 80% da nova companhia; rejeitado por 98% dos brasileiros, Temer vai entregando todas as riquezas nacionais

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247 – Em mais um capítulo do golpe de 2016, a Embraer, maior empresa nacional de tecnologia, é entregue à Boeing. O governo brasileiro, que tem uma ação com direitos especiais, não impediu a venda da empresa e a Boeing agora terá 80% da nova companhia. Rejeitado por 98% dos brasileiros, Temer vai entregando todas as riquezas nacionais. Abaixo, reportagem da Reuters:

SÃO PAULO (Reuters) - A Embraer assinou memorando de entendimento com a Boeing para formação de joint venture contemplando os negócios e serviços de aviação comercial da fabricante brasileira, informaram as companhias na manhã desta quinta-feira.

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Pelos termos do acordo não vinculante, a Boeing deterá 80 por cento da companhia resultante da transação, enquanto a Embraer ficará com os 20 por cento restantes, de acordo com o comunicado.

A transação avalia a totalidade das operações de aviação comercial da Embraer em 4,75 bilhões de dólares, com a Boeing desembolsando 3,8 bilhões de dólares pelos 80 por cento de participação no negócio, disseram as companhias.

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Em documento enviado separadamente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a fabricante brasileira ressalta que as divisões de defesa & segurança e jatos executivos, dentre outras, não serão segregadas para nova sociedade e seguirão sendo desenvolvidas pela Embraer.

Além disso, as ações da Embraer continuarão listadas na bolsa paulista B3 e a União manterá os direitos decorrentes das golden shares na companhia.

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A finalização dos detalhes financeiros e operacionais da parceria estratégica e a negociação dos acordos definitivos devem prosseguir nos próximos meses, mas a expectativa é que a transação seja fechada até o fim de 2019, caso as aprovações regulatórias e de acionistas ocorram no tempo previsto, disseram as empresas.

O comunicado conjunto ainda destaca que a operação não terá impacto nas projeções financeiras de Boeing e Embraer para 2018 nem no compromisso do grupo norte-americano de retornar cerca de 100 por cento do fluxo de caixa livre aos acionistas.

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A parceria deve ser contabilizada nos resultados da Boeing por ação, no início de 2020, gerando sinergia anual de custos estimada em cerca de 150 milhões de dólares -antes de impostos- até o terceiro ano.

"Esta importante parceria está claramente alinhada à estratégia de longo prazo da Boeing de investir em crescimento orgânico e retorno de valor aos acionistas, complementada por acordos estratégicos que aprimoram e aceleram nossos planos de crescimento", disse Dennis Muilenburg, presidente da Boeing, no comunicado.

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O acordo ainda prevê a criação de outra joint venture para promoção e desenvolvimento de novos mercados e aplicações para produtos e serviços de defesa, em especial o avião multimissão KC-390.

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