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      Construção civil vai à lona com um ano de golpe

      No aniversário de um ano do golpe que levou Michel Temer ao poder, as construtoras não têm o que comemorar; com o setor da construção civil arrasado, os resultados do primeiro trimestre apresentados pelas incorporadoras de capital aberto apontam que a receita setorial caiu e o resultado líquido piorou; com a queda acumulada de lançamentos nos últimos anos, o número de obras diminuiu bastante, resultando em menos composição da receita, que passou a ser mais dependente da venda de unidades já prontas; de janeiro a março, as principais incorporadoras do setor tiveram prejuízo líquido consolidado de R$ 582,4 milhões, 40% maior do que a perda registrada um ano antes; a receita líquida caiu 16%, para R$ 3,539 bilhões

      No aniversário de um ano do golpe que levou Michel Temer ao poder, as construtoras não têm o que comemorar; com o setor da construção civil arrasado, os resultados do primeiro trimestre apresentados pelas incorporadoras de capital aberto apontam que a receita setorial caiu e o resultado líquido piorou; com a queda acumulada de lançamentos nos últimos anos, o número de obras diminuiu bastante, resultando em menos composição da receita, que passou a ser mais dependente da venda de unidades já prontas; de janeiro a março, as principais incorporadoras do setor tiveram prejuízo líquido consolidado de R$ 582,4 milhões, 40% maior do que a perda registrada um ano antes; a receita líquida caiu 16%, para R$ 3,539 bilhões (Foto: Felipe L. Goncalves)
      Felipe L. Goncalves avatar
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      247 - Arrasado pela Lava Jato e pela crise econômica criada para tirar Dilma Rousseff do poder, o setor de construção civil segue agonizando. 

      De janeiro a março, as construtoras perderam R$ 582 milhões.

      As informações são de reportagem de Chiara Quintão no Valor

      "Os resultados do primeiro trimestre apresentados pelas incorporadoras de capital aberto apontam que, apesar da melhora dos dados operacionais, a receita setorial caiu e o resultado líquido piorou. Com a queda acumulada de lançamentos nos últimos anos, o número de obras diminuiu bastante, resultando em menos composição da receita, que passou a ser mais dependente da venda de unidades já prontas. O indicador continua a refletir também distratos elevados, ainda que menores, em decorrência de menos entregas.

      Nos próximos trimestres, receita e resultados líquidos tendem a continuar pressionados por volume pequeno de obras, pelos estoques elevados e pela revenda de unidades distratas com margens menores.

      De janeiro a março, CR2, Cyrela, Direcional Engenharia, Even Construtora e Incorporadora, EZTec, Gafisa, Helbor, João Fortes, MRV Engenharia, PDG Realty, Rodobens Negócios Imobiliários (RNI), Rossi Residencial, Tecnisa, Tenda, Trisul e Viver Incorporadora tiveram prejuízo líquido consolidado de R$ 582,4 milhões, 40% maior do que a perda registrada um ano antes, conforme levantamento do Valor DATA. A receita líquida caiu 16%, para R$ 3,539 bilhões, incluindo a receita de incorporação da JHSF.

      Direcional, Even, Helbor, RNI e Tecnisa reverteram o respectivo lucro líquido do primeiro trimestre do ano passado em prejuízo líquido. PDG continuou a responder pela maior perda do setor, mas reduziu seu prejuízo em 32,7%, para R$ 276 milhões. Cyrela e EZTec apresentaram queda do lucro líquido. Apenas MRV, Tenda e Trisul tiveram ganhos líquidos superiores na comparação anual. MRV e Tenda são as principais incorporadoras com atuação no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

      As companhias lançaram e venderam mais no primeiro trimestre do que no mesmo período de 2016 e registraram queda nos distratos, considerando-se a parcela própria das incorporadoras nos empreendimentos."

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