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Economia

Contra crise, empresários se aproximam de Temer

Grandes empresas nacionais, principalmente do setor industrial, têm se aproximado do vice-presidente Michel Temer nas últimas semanas; ele esteve com diretores de Arcelor, Votorantim, CSN, Ambev, Telefônica, TAM e Marcopolo, além de representantes da construção civil, dos supermercados e dos bancos; o empresário Jorge Gerdau também é um dos mais próximos do vice-presidente; presidentes de multinacionais também têm demonstrado interesse em conhecer Temer; nas conversas, empresários demonstram preocupação com a possibilidade de a crise política levar o Brasil a perder o selo de bom pagador; eles apoiam o ajuste fiscal, mas pedem políticas para retomar o crescimento e reclamam da falta de diálogo com o ministro Joaquim Levy

O vice-presidente da República e articulador político do governo, Michel Temer, faz palestra no campus da Asa Norte do Centro Universitário de Brasília UniCeub (José Cruz/Agência Brasil) (Foto: Valter Lima)
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247 - Grandes empresas nacionais, principalmente do setor industrial, têm se aproximado do vice-presidente Michel Temer nas últimas semanas. Ele esteve com presidentes ou diretores de Arcelor, Votorantim, CSN, Ambev, Telefônica, TAM e Marcopolo, além de representantes da construção civil, dos supermercados e dos bancos, conforme sua agenda nos palácios do Planalto e do Jaburu. O empresário Jorge Gerdau também é um dos mais próximos do vice-presidente.

Outro indício da sua aproximação com o setor privado é o interesse recente em conhecê-lo demonstrado por presidentes-executivos de multinacionais. Na quinta (13), o CEO da Unilever esteve com Dilma, mas também se encontrou com Temer. O presidente da IBM solicitou para as próximas semanas reuniões com Dilma e Temer. 

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Nas conversas, empresários demonstram preocupação com a possibilidade de a crise política levar o Brasil a perder o selo de bom pagador, o que elevaria os juros e aprofundaria a recessão. Eles apoiam o ajuste fiscal, mas pedem políticas para retomar o crescimento e reclamam da falta de diálogo com o ministro Joaquim Levy.

Ex-conselheiro de Dilma, o ex-ministro Delfim Netto vem intermediando contatos de empresários com Temer. Ele conversa com o vice-presidente quase todas as semanas, propondo medidas para reconstruir a confiança do setor privado no governo.

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Filiado ao PMDB, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, circulou pelas associações, pedindo medidas que não aumentem a carga tributária para serem entregues a Temer. Graças ao diálogo com o PMDB, as empresas emplacaram suas demandas na Agenda Brasil.

A aproximação do empresariado com políticos do PMDB vem desde o início do ano, quando a popularidade de Dilma começou a cair e a crise política se agravou. O diálogo começou com Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara. Mas o clima mudou com o envolvimento dele na Lava Jato e sua guerra contra o governo, que ameaça o ajuste fiscal. As atenções então se voltaram para Temer, que já tinha bom trânsito com os empresários e deu sinais de apoio à equipe econômica.

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