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Economia

Contra deflação, China cortará de novo os juros

O governo e o banco central da China estão prontos para cortar as taxas de juros novamente e também afrouxar as restrições de crédito, diante da preocupação de que a queda dos preços pode desencadear uma onda de calotes nas dívidas, falências de empresas e perda de empregos, disseram fontes envolvidas na formulação da política econômica

An employee counts Yuan banknotes at a branch of Industrial and Commercial Bank of China in Huaibei, Anhui in this August 3, 2010 file photo. China's central bank raised interest rates on December 25, 2010, the second rise in just over two months, steppin (Foto: Leonardo Attuch)
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PEQUIM (Reuters) - O governo e o banco central da China estão prontos para cortar as taxas de juros novamente e também afrouxar as restrições de crédito, diante da preocupação de que a queda dos preços pode desencadear uma onda de calotes nas dívidas, falências de empresas e perda de empregos, disseram fontes envolvidas na formulação da política econômica.

O surpreendente corte de juros feito na sexta-feira, o primeiro em mais de dois anos, reflete a mudança de rumo feita por Pequim e pelo banco central, que tinham persistido com medidas de estímulo modestas antes de decidirem que um passo mais ousado de política monetária era necessário para estabilizar a segunda maior economia do mundo.

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O crescimento econômico da China recuou a 7,3 por cento no terceiro trimestre e os formuladores de política temiam que caminhasse para abaixo de 7 por cento, patamar não visto desde a crise financeira global.

Os preços ao produtor, praticados na porta da fábrica, vêm caindo há quase três anos, aumentando a pressão sobre os fabricantes, e a inflação ao consumidor também está fraca.

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"Os principais líderes mudaram seus pontos de vista", disse um economista sênior do governo envolvido nas discussões de políticas internas.

O economista, que não quis ser identificado, disse que o Banco do Povo da China havia mudado seu foco para estímulo de bases amplas e estava aberto para mais cortes de taxas, bem como um corte na taxa de compulsório do setor bancário, que restringe de forma eficaz o montante de capital disponível para financiar empréstimos.

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A China cortou o compulsório para alguns bancos este ano, mas não anuncia uma redução para todo o setor desde maio de 2012.

"Novas reduções das taxas de juros devem estar engatilhadas, conforme entramos em um ciclo de cortes de taxa, e mais cortes de compulsórios também são prováveis", disse o economista.

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