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    Corrupção de Temer faz confiança atingir menor nível desde o golpe

    O fato de o Brasil ter pela primeira vez em sua história um ocupante da presidência da República denunciado formalmente por corrupção fez com que a confiança dos empresários atingisse o menor nível desde março de 2016 – ou seja, um patamar ainda inferior ao de quando o Brasil, mesmo sabotado pelo Congresso de Eduardo Cunha e Aécio Neves, era governado pela presidente legítima Dilma Rousseff; segundo a agência Reuters, "Michel Temer é alvo de denúncia por corrupção passiva, o que vem afetando a confiança de forma generalizada no país"; ou seja: o golpe, apoiado por parte da classe empresarial, se revelou um tiro pela culatra

    O fato de o Brasil ter pela primeira vez em sua história um ocupante da presidência da República denunciado formalmente por corrupção fez com que a confiança dos empresários atingisse o menor nível desde março de 2016 – ou seja, um patamar ainda inferior ao de quando o Brasil, mesmo sabotado pelo Congresso de Eduardo Cunha e Aécio Neves, era governado pela presidente legítima Dilma Rousseff; segundo a agência Reuters, "Michel Temer é alvo de denúncia por corrupção passiva, o que vem afetando a confiança de forma generalizada no país"; ou seja: o golpe, apoiado por parte da classe empresarial, se revelou um tiro pela culatra (Foto: Leonardo Attuch)
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    247 – O fato de o Brasil ter pela primeira vez em sua história um ocupante da presidência da República denunciado formalmente por corrupção fez com que a confiança dos empresários atingisse o menor nível desde março de 2016 – ou seja, um patamar ainda inferior ao de quando o Brasil, mesmo sabotado pelo Congresso de Eduardo Cunha e Aécio Neves, era governado pela presidente legítima Dilma Rousseff.

    Segundo a agência Reuters, "Michel Temer é alvo de denúncia por corrupção passiva, o que vem afetando a confiança de forma generalizada no país".

    Ou seja: o golpe, apoiado por parte da classe empresarial, se revelou um tiro pela culatra.

    Abaixo, reportagem da Agência Reuters:

    Por Camila Moreira

    SÃO PAULO (Reuters) - As preocupações com o cenário político e a fraqueza do mercado no Brasil levaram a confiança dos empresários de serviços ao nível mais baixo em pouco mais de um ano em junho, com o setor em contração pelo segundo mês seguido, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

    Os dados divulgados nesta quarta-feira mostram que o PMI de serviços do Brasil caiu a 47,4 no mês passado contra 49,2 em maio, permanecendo abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração.

    Ainda que as empresas de serviços esperem novas parcerias e maiores investimentos nos próximos 12 meses, os empresários veem a turbulência da cena política como uma ameaça para as perspectivas de negócios.

    Assim, o grau de otimismo entre eles chegou à marca mais baixa desde março de 2016. O presidente Michel Temer é alvo de denúncia por corrupção passiva, o que vem afetando a confiança de forma generalizada no país.

    Nesta quarta-feira a defesa de Temer deve entregar à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara a defesa do presidente.

    Os níveis de atividade no setor de serviços caíram em quatro das seis categorias pesquisadas, pressionados pela queda na quantidade de novos trabalhos que deu fim a uma sequência de quatro meses de expansão.

    De acordo com os entrevistados, esse resultado reflete condições instáveis de mercado, perturbações políticas, demanda frágil e questões financeiras dos consumidores.

    Com isso as empresas voltaram a cortar funcionários em junho na tentativa de redução de custos, chegando ao 28º mês seguido de perdas de vagas.

    Os custos dos insumos aumentaram no mês, mas ainda assim os empresários tentaram oferecer descontos na tentativa de atrair consumidores, e os preços médios dos produtos caíram pela primeira vez em três meses.

    Entre os subsetores consultados, houve descontos nos de Intermediação Financeira, de Hotéis e Restaurantes e de Aluguéis e Atividades de Negócios.

    O PMI da indústria mostrou crescimento do setor em junho, mas além de ter perdido força esse resultado foi insuficiente para compensar as perdas no setor de serviços. Assim, o PMI Composto voltou a território de contração em junho ao cair a 48,5, de 50,4 em maio.

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