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Economia

Crise brasileira afeta mais economia argentina que o contrário, diz economista

Em crise, a Argentina já pediu empréstimo ao FMI, está vendo sua moeda ser desvalorizada e enfrenta uma taxa de inflação elevada; apesar disso, o economista e professor da UFRJ Luiz Carlos Prado avalia que acrise brasileira afeta mais o país vizinho que o contrário; "O comércio exterior da argentino é que ele é muito dependente do Mercosul e, em especial,do Brasil, onde aproximadamente um terço das suas exportações se dirigem", observa

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Sputnik - Em crise econômica neste ano, a Argentina já pediu empréstimo ao Fundo Monetário Internacional (FMI), está vendo sua moeda ser desvalorizada e enfrenta uma taxa de inflação esperada de mais de 211%. No entanto, os brasileiros podem ficar tranquilos, a economia brasileira afeta mais o país o vizinho do que é afetada por ele. A avaliação é de Luiz Carlos Prado, economista e professor do Instituto de Economia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

"A Argentina já vinha com inflação elevada com problemas nas suas contas externas. Um aspecto interessante do comércio exterior da argentino é que ele é muito dependente do Mercosul e, em especial,do Brasil, onde aproximadamente um terço das suas exportações se dirigem. Então a crise econômica do Brasil afetou muito a Argentina, reduziu as exportações da Argentina daquele que era o seu principal parceiro comercial", disse em entrevista à Sputnik Brasil.

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No entanto, apesar de dizer que "a crise brasileira está afetando mais a Argentina do que ao contrário", Luiz Carlos Prado falou que o melhor para o Brasil é a economia da Argentina ser retomada.

"É claro que na medida que a situação da Argentina piora, isso dificulta também a situação do Brasil, não ajuda a situação brasileira. Uma retomada da situação argentina implicaria um aumento da situação do Brasil e melhoria para ambos os países", ponderou.

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Através de um panorama histórico, Luiz Carlos Prado explicou que a Argentina enfrentou muitas crises ao longo da história recente do país quando a nação foi governada por governos liberais.

"A Argentina tem um histórico antigo de crises econômicas que, em geral, surgem em momentos onde governos com viés de liberal assumem o poder. Ao analisar as grandes crises que a Argentina teve, na década de 70 com o governo militar, depois no período Cavallo, outra experiência de liberalização, e agora recentemente com o Macri", afirmou.

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O projeção da UFRJ aproveitou a entrevista para fazer previsões sobre como vai ficar a economia argentina daqui para frente.

"A inflação da Argentina deve ser em 40% este ano, a taxa de câmbio na Argentina, que vinha rapidamente piorando as condições, o peso argentino se desvalorizando muito rápido, deve dar uma certa estabilizada agora. O cenário é mais plausível seria agora uma certa desaceleração da taxa de crescimento da inflação. A meta colocada pelo governo é muito ousada, eu não acredito não, mas que você possa ter alguma redução para a inflação do ano que vem eu acho plausível", completou.

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Em crise econômica neste ano, a Argentina já pediu empréstimo ao Fundo Monetário Internacional (FMI), está vendo sua moeda ser desvalorizada e enfrenta uma taxa de inflação esperada de mais de 211%. No entanto, os brasileiros podem ficar tranquilos, a economia brasileira afeta mais o país o vizinho do que é afetada por ele. A avaliação é de Luiz Carlos Prado, economista e professor do Instituto de Economia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

"A Argentina já vinha com inflação elevada com problemas nas suas contas externas. Um aspecto interessante do comércio exterior da argentino é que ele é muito dependente do Mercosul e, em especial,do Brasil, onde aproximadamente um terço das suas exportações se dirigem. Então a crise econômica do Brasil afetou muito a Argentina, reduziu as exportações da Argentina daquele que era o seu principal parceiro comercial", disse em entrevista à Sputnik Brasil.

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No entanto, apesar de dizer que "a crise brasileira está afetando mais a Argentina do que ao contrário", Luiz Carlos Prado falou que o melhor para o Brasil é a economia da Argentina ser retomada.

"É claro que na medida que a situação da Argentina piora, isso dificulta também a situação do Brasil, não ajuda a situação brasileira. Uma retomada da situação argentina implicaria um aumento da situação do Brasil e melhoria para ambos os países", ponderou.

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"A Argentina tem um histórico antigo de crises econômicas que, em geral, surgem em momentos onde governos com viés de liberal assumem o poder. Ao analisar as grandes crises que a Argentina teve, na década de 70 com o governo militar, depois no período Cavallo, outra experiência de liberalização, e agora recentemente com o Macri", afirmou.

O projeção da UFRJ aproveitou a entrevista para fazer previsões sobre como vai ficar a economia argentina daqui para frente.

"A inflação da Argentina deve ser em 40% este ano, a taxa de câmbio na Argentina, que vinha rapidamente piorando as condições, o peso argentino se desvalorizando muito rápido, deve dar uma certa estabilizada agora. O cenário é mais plausível seria agora uma certa desaceleração da taxa de crescimento da inflação. A meta colocada pelo governo é muito ousada, eu não acredito não, mas que você possa ter alguma redução para a inflação do ano que vem eu acho plausível", completou.

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