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Economia

Crise fiscal deve ser ainda mais dramática em 2018

O caos fiscal da gestão de Michel Temer e Henrique Meirelles, que já está ruim em 2017, deve piorar ainda mais em 2018; cumprir o teto de gastos e a meta fiscal de 2018 exigirá esforço extra do governo para cortar despesas e aprovar ajustes; récnicos da equipe econômica estimam que só a Previdência deve consumir R$ 50 bilhões adicionais no ano que vem, exatamente a margem que o governo terá para ampliar suas despesas pela regra do teto de gastos

Bras�lia - Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente Michel Temer durante anuncio do pacote de medidas econ�micas (Beto Barata/PR) (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - Se encontrar uma solução para o drama das contas públicas em 2017 já é difícil para o governo, a situação de 2018 é ainda pior. Isso porque os técnicos precisam resolver dois problemas: cumprir a regra do teto para os gastos públicos (pelo qual as despesas só podem crescer com base na inflação do ano anterior) e a meta fiscal, fixada num déficit primário de R$ 129 bilhões.

O assunto precisa ser solucionado ainda este mês, quando a equipe econômica tem de enviar ao Congresso Nacional a proposta de Lei Orçamentária de 2018. Segundo os técnicos, o mais provável é que o governo precise combinar uma série de medidas de redução de despesas, como adiar o reajuste do funcionalismo, com um aumento da meta do ano que vem. Tudo isso precisará do aval dos parlamentares e mostrará com que força política Michel Temer saiu da votação da denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra ele por corrupção passiva.

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De acordo com integrantes da equipe econômica, só o aumento das despesas com a Previdência Social será de R$ 50 bilhões no ano que vem. Isso vai ocupar toda a margem de elevação de gastos prevista no teto. Pelas contas do governo, a despesa de 2017 que serve de base para o aumento dos gastos em 2018 é de R$ 1,253 trilhão. Considerando a inflação acumulada até junho de 2017 — usada como correção para as despesas pela regra do teto —, o aumento dos gastos só pode ser de R$ 44,1 bilhões, ou 3,52%.

Isso significa que, para assegurar outros desembolsos, a equipe econômica terá de fazer um corte extra no Orçamento de 2018. É por isso que o governo quer, por exemplo, adiar o reajuste dos servidores para 2019, o que daria um alívio de R$ 8 bilhões no ano que vem.

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As informações são de reportagem de Martha Beck e Geralda Doca em O Globo.

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