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Economia

'Crise pode levar Estado a ter papel maior na economia', afirma economista-chefe do Banco Mundial

Segundo o economista-chefe do Banco Mundial para América Latina e Caribe, Martin Rama, atualmente na América Latina "os bancos estão em uma boa posição, mas se muita gente deixa de pagar suas dívidas, isso pode não se manter. Em muitas crises vimos necessidade de se capitalizar banco. Tudo isso pode levar o Estado a ter um papel maior na economia"

Martin Rama (Foto: Casa de América)
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247 - O economista-chefe do Banco Mundial para América Latina e Caribe, Martin Rama, diz que a maior preocupação não deve ser o número recorde de queda do PIB brasileiro (a instituição projeta uma retração de 5% em 2020, que seria a maior em 120 anos), mas sim as consequências para empresas e para a população. "É como se pensa: esperemos o melhor, projetemos o pior", complementa.

Segundo o dirigente, é preciso "mais que simplesmente ajudar os excluídos". "Há setores que são estratégicos, importantes para o país, que estão em dificuldades. Como por exemplo o setor aeronáutico, as companhias de aviação", afirma em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.

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"O mesmo vale para o sistema financeiro. Se começa a haver muitas falências... Hoje na América Latina os bancos estão em uma boa posição, mas se muita gente deixa de pagar suas dívidas, isso pode não se manter. Em muitas crises vimos necessidade de se capitalizar banco. Tudo isso pode levar o Estado a ter um papel maior na economia", continua. 

De acordo com o economista, "se o Estado precisa apoiar o capital em uma empresa estratégica e capitaliza bancos, toma dívidas de outros para aliviar a situação, como se toma essas decisões? Como se toma de maneira transparente? Uma linha para seguir uma boa recuperação é começar a preparar isso antes". 

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"Se é preciso adotar medidas extraordinárias, como adotá-las, como se chega a um consenso sobre a necessidade e o tipo de apoio? Como se manejam os ativos do Tesouro de maneira transparente, que extraia a competência do setor privado e que o mais rápido possível permita devolvê-la ao setor privado".

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