Cúpula dos Brics pede reforma do Conselho de Segurança da ONU
Discussões durante a cúpula na Índia foram dominadas por questões internas, como o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), entidade criada pelos Brics para ser uma alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI); instituição começará a financiar projetos de sustentabilidade em 2017, com previsão de investimentos de US$ 2,5 bilhões
Da Agência Ansa
Na declaração final da 8ª Cúpula dos Brics, realizada em Cavelossim, no estado indiano de Goa, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul fizeram um novo apelo por um mundo multipolar (comandado em conjunto por diversos países). As informações são da Agência Ansa.
Aprovado por unanimidade, o documento pede uma “transição rumo a uma ordem internacional mais justa, democrática e baseada no papel central da Organização das Nações Unidas (ONU)”. Por conta disso, os Brics cobram a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas – antiga reivindicação brasileira – para torná-lo mais "representativo e eficiente".
A chamada Declaração de Goa tem 109 parágrafos, dos quais seis abordam a questão do terrorismo. O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, pediu para a comunidade internacional agir com “decisão” contra as fontes que financiam e apoiam grupos extremistas.
Sobre a Síria, os Brics cobram a construção de um diálogo nacional e de um processo político “guiado por Damasco” – principal discordância entre Rússia e Estados Unidos em relação ao país árabe. Além disso, os cinco países defendem a convivência entre o Estado Palestino e Israel no Oriente Médio.
Contudo, as discussões durante a cúpula foram dominadas por questões “internas”, como o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), entidade criada pelos Brics para ser uma alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
A instituição começará a financiar projetos de sustentabilidade em 2017, com previsão de investimentos de US$ 2,5 bilhões. A cúpula de Goa contou com a presença dos presidentes Michel Temer (Brasil), Vladimir Putin (Rússia), Xi Jinping (China) e Jacob Zuma (África do Sul), além do anfitrião Modi.
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