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De olho nos EUA, Dólar sobe ante Real após 3 quedas seguidas

O dólar operava em alta nesta sexta-feira ante o real, após registrar queda nas três últimas sessões, com os investidores esperando a divulgação dos dados de emprego dos Estados Unidos; às 10h22, o dólar avançava 0,15%, a R$ 3,2028 na venda, após acumular queda de 2,55% nos últimos três pregões e ir abaixo de R$ 3,20 na véspera, menor nível em quase dois meses

Notas de reais e dólares norte-americanos em casa de câmbio no Rio de Janeiro. 10/09/2015 REUTERS/Ricardo Moraes dolar (Foto: Romulo Faro)

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SÃO PAULO (Reuters) - O dólar operava em alta nesta sexta-feira ante o real, após registrar queda nas três últimas sessões, com os investidores esperando a divulgação dos dados de emprego dos Estados Unidos.

Às 10:22, o dólar avançava 0,15 por cento, a 3,2028 reais na venda, após acumular queda de 2,55 por cento nos últimos três pregões e ir abaixo de 3,20 reais na véspera, menor nível em quase dois meses. O dólar futuro tinha leve alta de 0,05 por cento.

"O foco de atenção é com os Estados Unidos, com a divulgação do payroll e a taxa de desemprego. O dado do nível do salário também vai ser muito importante porque impacta diretamente na inflação", afirmou o operador corretora H.Commcor DTVM, Cleber Alessie Machado.

A expectativa em pesquisa Reuters é de que os Estados Unidos tenham criação de 178 mil vagas de trabalho no mês passado, número similar ao de novembro. A projeção para a taxa de desemprego é de que tenha subido a 4,7 por cento, ante a mínima de nove anos de 4,6 por cento em novembro. Os dados serão divulgados às 11:30 (horário de Brasília)

Os números do mercado de trabalho são um dos indicadores usados pelo Federal Reserve, banco central norte-americano, para guiar a política monetária. Na reunião de dezembro, o Fed subiu os juros em 0,25 ponto percentual e sinalizou para mais três altas em 2017.

Juros mais altos nos Estados Unidos têm potencial para atrair recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro.

O Banco Central brasileiro não anunciou nenhuma intervenção no mercado de câmbio por enquanto, estando fora desde 13 de dezembro.

(Por Luiz Guilherme Gerbelli)

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