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Economia

Depois dos juros, energia é o novo alvo de Dilma

Presidente j pediu ao ministro Edison Lobo, de Minas e Energia, que prepare as regras das novas concesses do setor eltrico; preos tero que cair pelo menos 10% e a iniciativa tem o apoio de entidades empresariais, como o caso da Fiesp

Depois dos juros, energia é o novo alvo de Dilma (Foto: FÁBIO MOTTA/AGÊNCIA ESTADO)
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247 – Ao declarar guerra aos juros abusivos cobrados no Brasil, a presidente Dilma Rousseff ganhou apoio da população e, segundo seus marqueteiros, começa a conferir uma bandeira positiva ao seu mandato, depois de conduzir a chamada “faxina ética” nos ministérios.

Empolgada com a redução das taxas nos financiamentos, a presidente já elegeu também um novo alvo: ela quer baratear o preço da energia elétrica no Brasil, que está entre as mais caras do mundo.

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A oportunidade virá em 2014, ano eleitoral, quando serão renovadas as concessões do setor elétrico de praticamente todas as geradoras e distribuidoras, que foram privatizadas na década de 90.

Segundo informa a coluna Radar, da revista Veja, Dilma determinou ao ministro de Minas e Energia, Édison Lobão, que elaborasse estudos sobre a redução de preços a ser exigida pelo governo nos novos contratos.

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Lobão retornou com propostas de economia entre 3% e 4%. Dilma bateu o pé e exigiu pelo menos 10%, nem que seja necessário reduzir tributos federais incidentes sobre o setor.

A iniciativa tem apoio da Federação das Indústrias de São Paulo, a Fiesp, que lançou campanha a esse respeito, pedindo “preço justo” no setor de energia elétrica. Leia o texto da Fiesp:

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Energia a preço justo, só com leilão

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) vem acompanhando notícias veiculadas pela imprensa nos últimos dias, acerca do vencimento das concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. A informação de que o governo federal pretende conceder um "desconto de dois dígitos” nas tarifas do setor coincide com a visão da entidade de que o fim dos contratos de concessão configura uma excelente oportunidade de redução dos preços da energia elétrica no Brasil. Para conquistar essa bem-vinda redução tarifária, no entanto, as autoridades estariam tomando um caminho equivocado.

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De acordo com as informações veiculadas, o governo federal estuda incluir a redução tarifária em uma nova prorrogação dos contratos. A Fiesp volta a alertar a sociedade que essa eventual decisão, além de desconsiderar a Constituição, não seria capaz de estabelecer o preço justo da energia no país. Como a entidade vem defendendo, os novos valores devem ser determinados com a realização de novas licitações pelo critério da menor tarifa, com transparência e acesso irrestrito a todos os eventuais interessados.

Outra notícia veiculada na imprensa informa que o governo federal também estaria planejando uma redução do ICMS cobrado nas contas de luz, com o mesmo propósito de reduzir as tarifas para os consumidores de energia. A Fiesp vem a público apoiar essa ideia, e mais: sugerir que ela seja adotada imediatamente. Com a realização dos leilões e a desoneração tributária em estudo pelo governo, a entidade acredita que o custo da energia será reduzido de forma considerável, contribuindo com mais um passo para a recuperação da competitividade brasileira e do dinamismo de nossa economia. “Com a energia a preço justo, obtida por meio dos leilões, e a redução do ICMS, vamos conseguir baixar a conta de luz, em benefício de todos os brasileiros”, declarou Paulo Skaf, presidente da entidade.

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Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

 

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