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Depressão econômica reduz inflação e encolhe o PIB, avalia mercado

Expectativa para a inflação no Brasil neste ano caiu ainda mais, com deflação maior em junho, segundo dados da pesquisa Focus do Banco Central; economistas passaram a ver alta do IPCA este ano de 3,48%, 0,16 ponto percentual a menos para este ano e para a 2018, a conta caiu a 4,30%, de 4,33%;  previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano piorou em 0,01 ponto percentual e chegou a 0,39%, enquanto que para 2018 a queda foi de 0,1 ponto, a 2,10%

Michel Temer, compras, inflação .2 (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - A expectativa para a inflação no Brasil neste ano caiu ainda mais na pesquisa Focus do Banco Central, com deflação maior em junho, enquanto os economistas que mais acertam as projeções elevaram a estimativa para a taxa básica de juros em 2018.

O levantamento publicado nesta segunda-feira apontou ainda manutenção da perspectiva de redução do corte de juros em 0,75 ponto percentual na próxima reunião de política monetária, no próximo mês.

Os economistas passaram a ver alta do IPCA este ano de 3,48 por cento, 0,16 ponto percentual a menos. Para a 2018, a conta caiu a 4,30 por cento, de 4,33 por cento.

Para junho, a expectativa de deflação aumentou a 0,15 por cento, contra queda de 0,07 por cento no mês anterior. Entretanto, para julho é esperada inflação de 0,18 por cento, menor que a alta de 0,23 por cento calculada anteriormente.

O IPCA-15, prévia da inflação brasileira, desacelerou em junho ao menor nível em 11 anos para o mês, de 0,16 por cento, acumulando em 12 meses 3,52 por cento.

Em seu Relatório de Inflação, o BC cortou sua projeção para a inflação a 3,8 por cento em 2017 e 4,5 por cento em 2018, sobre 4 e 4,6 por cento vistos no comunicado da última reunião do Copom.

Os especialistas consultados no Focus também mantiveram a perspectiva para o corte da Selic, atualmente em 10,25 por cento, na reunião de julho do Comitê de Política Monetária, depois de o BC reafirmar que a redução moderada do ritmo de corte na Selic deve se mostrar adequada diante do cenário de incerteza que envolve a economia.

No fim deste ano e de 2018, eles continuam vendo a Selic a 8,5 por cento. Já o grupo que mais acerta as previsões, o chamado Top-5, voltou a reduzir a expectativa para a taxa básica de juros em 2017 a 8,38, de 8,50 por cento. Mas, para 2018, a projeção subiu a 8,25 por cento, contra 8 por cento antes.

Já a visão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano piorou em 0,01 ponto percentual e chegou a 0,39 por cento, enquanto que para 2018 a queda foi de 0,1 ponto, a 2,10 por cento.

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