Dilma quer desoneração geral
Governo deve adotar novas medidas econômicas para baratear custo da mão de obra e aumentar o crescimento
247 - O recado da presidenta Dilma Rousseff, em Londres, foi claro. "O Brasil não é uma ilha", disse, referindo-se à crise econômica mundial, e os incentivos concedidos a setores específicos da indústria têm um único objetivo: "garantir emprego e renda". Para baratear o custo da mão de obra no País e aumentar o crescimento, o governo estuda uma desoneração ampla da folha de pagamentos e, entre agosto e setembro, "adotará novas medidas econômicas, incluindo desonerações tributárias", de acordo com a Folha de S. Paulo deste sábado, 28.
"O governo vai fazer uma política de investimentos na área de portos, aeroportos, ferrovias e rodovias. E essa política também vai ser expressa tanto através de concessão como outros marcos regulatórios", indicou Dilma, segundo a Folha. Ainda de acordo com o jornal, as novas medidas econômicas terão "foco na redução do custo do país" e "a desoneração tributária será geral".
Segundo o Estadão, como o impacto fiscal de uma desoneração de caráter amplo seria muito forte sobre as contas públicas, o governo ainda não teria tomado uma decisão sobre um novo modelo tributário, que entraria em vigor só em 2013. Mas, segundo informaram diferentes fontes do governo ao jornal, "a decisão de Dilma sobre a desoneração será 'rápida'".
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