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      Dilma recua na CPMF e deve explicitar rombo fiscal

      Após se reunir com os ministros Aloizio Mercadante e Nelson Barbosa neste sábado, a presidente Dilma Rousseff teria desistido de tentar recriar a CPMF, em 2016; assim, o governo terá que rever a meta fiscal do próximo ano, que previa um superávit de 0,7% do PIB; sem os R$ 80 bilhões que seriam arrecadados com o "imposto do cheque", o governo deverá explicitar um número negativo para o próximo ano, o que aumenta o risco de rebaixamento do País por agências de risco internacionais; nesta tarde, em Campos do Jordão (SP), o ministro Joaquim Levy fez comparações entre o Brasil e a Grécia, sinalizando que o melhor para a economia seria buscar o equilíbrio fiscal

      Brasília-DF 27-08-2015 Brasília/DF Lula Marques/ agência PT presidenta Dilma durante Cerimônia de recepção às delegações do Brasil nos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de Toronto 2015  (Foto: Leonardo Attuch)
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      247 – Após se reunir com os ministros Aloizio Mercadante e Nelson Barbosa neste sábado, a presidente Dilma Rousseff teria desistido de tentar recriar a CPMF, em 2016.

      Assim, o governo terá que rever a meta fiscal do próximo ano, que previa um superávit de 0,7% do PIB.

      Sem os R$ 80 bilhões que seriam arrecadados com o "imposto do cheque", o governo deverá explicitar um número negativo para o próximo ano, o que aumenta o risco de rebaixamento do País por agências de risco internacionais.

      Nesta tarde, em Campos do Jordão (SP), o ministro Joaquim Levy fez comparações entre o Brasil e a Grécia, sinalizando que o melhor para a economia seria buscar o equilíbrio fiscal. 

      "Acho que ninguém concorda que o aumento da despesa sem aumento de impostos é um caminho viável", disse ele, durante um congresso em Campos do Jordão (SP); "Se a gente quiser dar uma de Grécia e disser não a todo tipo de imposto, vai ter consequências", alertou.

      A volta da CPMF, embora defendida pelo ex-presidente Lula (confira aqui), foi duramente criticada por lideranças empresariais.

      Com um déficit previsto para 2016 de mais da ordem de R$ 140 bilhões, e um orçamento engessado, o governo federal pode se ver forçado a cortar gastos em programas sociais.

      Nova reunião está prevista para este domingo entre a presidente Dilma e seus principais assessores.

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