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Economia

Dilma toma vacina, mas teme a inflação

Na abertura da campanha de vacinao, a presidente afirma que o governo est no combate acirrado contra a alta de preos

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247, com AE - A presidente Dilma Rousseff tomou hoje vacina contra a gripe, em evento que marcou o início da campanha nacional de vacinação, mas sua preocupação é com a inflação. Logo depois do evento, no Palácio do Planalto, Dilma afirmou que o governo está no "combate acirrado" à inflação. Em rápida entrevista após ser vacinada, a presidente disse que o governo está atento. "Nós temos muita preocupação com a inflação. Não haverá, em hipótese alguma, desmobilização do governo diante da inflação", disse. "Todas as nossas atenções estarão voltadas para o combate acirrado à inflação." Na semana passada, o Copom subiu a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 12%, como forma de conter a demanda e, assim, reduzir a pressão de alta sobre os preços.

Apesar das frequentes medidas do governo e do Banco Central (com aumento dos juros) para conter a alta de preços, a inflação continua subindo. O mais recente índice divulgado, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), foi de 0,77% em abril, o que indica uma aceleração ante a taxa de 0,60% de março, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que esperavam inflação entre 0,64% e 0,86%. A mediana das previsões estava em 0,77%. A alta no aluguel residencial e nas taxas de condomínio puxou os custos com habitação, no âmbito do Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15). O indicador de inflação acelerou de 0,60% em março para 0,77% em abril, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O grupo Habitação acelerou de 0,39% em março para 0,72% em abril com destaque para os itens aluguel residencial, que passou de 0,40% para 0,76%, e condomínio, que saiu de 0,60% para 0,99%. As contas de água e esgoto também influenciaram a aceleração registrada pelo grupo, passando de 0,41% em março para 1,06% em abril, devido a reajustes em Brasília (7,23%) e Curitiba (16%).

Já as tarifas de energia elétrica subiram de 0,22% para 0,59%, com reajustes no Rio de Janeiro (10,57%), em São Paulo (10,6%), em Belo Horizonte (3,6%) e em Porto Alegre (3,92%, na taxa de iluminação pública). Além dos grupos Habitação, Alimentos e Transportes, também pesaram no IPCA-15 de abril os aumentos em Vestuário, que passou de queda de 0,37% para alta de 1,46%, e Saúde e Cuidados Pessoais, que saiu de 0,35% para 0,57% de março para abril.

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A taxa de abril foi superior à apurada no mesmo mês do ano passado, quando o IPCA-15 registrou alta de preços de 0,48%. Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumula alta de 3,14% no ano e de 6,44% nos 12 meses encerrados em abril. A região metropolitana de Curitiba registrou a maior variação regional no Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), com a inflação local passando de 0,73% em março para 1,26% em abril, segundo informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação em abril foi puxada pelo reajuste de 13,64% nas passagens de ônibus e de 16% nas tarifas de água e esgoto.

A região metropolitana de São Paulo registrou a segunda maior variação, com a alta de preços acelerando de 0,52% em março para 0,94% em abril. Porto Alegre, mesmo mostrando desaceleração (de 0,87% para 0,82%) ficou em terceiro lugar entre as maiores variações regionais em abril. Fortaleza (de 1,06% para 0,76%) ocupou a quarta posição e o Rio de Janeiro (de 0,50% para 0,68%) a quinta.

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A menor variação regional do IPCA-15 foi vista em Brasília, com desaceleração de 0,79% em março para 0,42% abril. Na região, os preços dos alimentos subiram 0,17%. A coleta de preços para o cálculo do IPCA-15 foi conduzida de 16 de março a 12 de abril. O índice abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

fonte: Agência Estado

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