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Economia

Dinheiro não é fonte de felicidade. Beleza, sim

A riqueza financeira no garante a alegria de viver, mas a beleza traz dinheiro e felicidade, diz estudo americano

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Por Letícia Moreli/247 - Dinheiro não compra felicidade. Mas a beleza compra dinheiro e felicidade. A teoria é dos economistas da Universidade de Texas-Austin que avaliaram os níveis de felicidade e atratividade entre mais de 25.000 pessoas no mundo todo. Os dados coletados em cinco grandes pesquisas, realizadas entre 1971 e 2009 nos Estados Unidos, Canadá, Alemanha e Grã-Bretanha, revelaram que pessoas bonitas são geralmente mais felizes do que as de condições econômicas mais humildes ou feias. E como bem disse o poetinha Vinícius de Moraes “perdoem as feias (e os feios), mas beleza é fundamental”.

Segundo o estudo, o benefício econômico que resulta da beleza corresponde a pelo menos metade dessa felicidade extra. "A maioria dos efeitos da beleza sobre a felicidade funciona por meio de seu impacto nos resultados econômicos", diz o autor Daniel Hamermesh, que estudou os efeitos da atração por muitos anos. A beleza ajuda no orçamento, fornecendo uma maior riqueza de várias formas: pessoas mais bonitas geralmente ganham mais dinheiro e se casam com aqueles que são mais bonitos e de maior salário, diz ele.

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Os participantes da pesquisa foram questionados sobre seus níveis de felicidade, seus olhares eram avaliados por entrevistadores face a face ou por meio de fotos. Aqueles que ficaram no topo da escala de felicidade, apresentaram 15% disso no olhar e revelaram-se 10% mais felizes do que os demais.

Todd Kashdan, um professor de psicologia da Universidade George Mason, em Fairfax, que estuda o bem-estar, afirma que estes resultados fazem sentido, mesmo sem ter lido a pesquisa. "Pense nisso como uma porta de entrada para conseguir o que quer da vida - entrevistas de trabalho, por exemplo - fazendo essas impressões iniciais, persuadindo e influenciando outras pessoas", diz ele. "A beleza que dá esta ligeira vantagem. Eles estão recebendo o benefício da dúvida à primeira vista, e as pessoas não atraentes não."

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Embora os resultados - publicados pelo Instituto Alemão para o Estudo do Trabalho – sejam válidos tanto para homens como para mulheres, os pesquisadores dizem que a beleza afeta a felicidade das mulheres mais diretamente do que a dos homens. "Para uma mulher, só importa andar pela rua estando com boa aparência", diz Hamermesh. Um de seus estudos avaliou o efeito da aparência sobre o salário delas. Nos Estados Unidos, as belas ganham 6,5% mais, enquanto as feias perdem 4,3%. Os chineses são os que mais prezam pela beleza feminina, lá elas ganham 9,7% mais e as desprovidas 31,1 menos. No Reino Unido, as bonitonas faturam 0,6% mais e as outras 10,8 menos.

"Para um homem, a relação direta da beleza com a felicidade não é tão grande. Isso lhe dará uma esposa mais bonita, uma vida de altos ganhos, e, o mais importante, o salário extra”, explica o pesquisador.

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Isso faz você pensar duas vezes sobre cirurgia plástica ou em melhorias para beleza? Não se preocupe, diz o pesquisador, citando um estudo que ele conduziu em 2002 e que analisou o efeito de investimentos em roupas, cabelos e cosméticos. "Isso não ajuda muito. Sua beleza é determinada de forma tremenda pelo formato do seu rosto, pela sua simetria e como tudo se encaixa".

Pesquisa de co-autoria de Soohyung Lee, assistente de um professor de economia na Universidade de Maryland em College Park, estudou se a cirurgia plástica é uma boa relação custo-benefício para aumentar os lucros. Seu papel era analisar as fotos daqueles inquiridos sobre cirurgia plástica e de membros de um site de namoro, assim ela descobriu "que a cirurgia plástica não é rentável num sentido monetário”. "Eu não posso comentar sobre felicidade", disse ela.

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“Aprendi que posso aproveitar a beleza de uma maneira positiva para mostrar meus projetos, meus planos”, disse a goiana Celina Leão, em entrevista à revista Playboy. Aos 33 anos, ela foi eleita deputada distrital pelo PMN de Brasília. Ambiciosa, a deputada não descarta um dia chegar à Presidência. “Por que não? Quero subir de degrau em degrau.”

A consultora de etiqueta e comportamento Cláudia Matarazzo – chefe do cerimonial do governo de São Paulo - diz que, num primeiro momento, a beleza ou a ausência dela são cruciais. “Você leva apenas 20 segundos para formar sua impressão sobre uma pessoa. Dentro dessa impressão, a imagem representa 60%. Depois, vem o tom de voz, com mais uns 30%. Nos 10% que faltam está o restante dos aspectos”, diz a consultora. “E, quando essa primeira impressão é boa, pode até mascarar qualidades ruins da pessoa”. Não por muito tempo.

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