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Economia

Dólar salta 1,65% e volta a R$ 3,17, com expectativa de mais juros nos EUA

O dólar fechou a quarta-feira com alta superior a 1,5%, de volta ao patamar de R$ 3,17, com investidores reforçando as apostas de que o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, vai aumentar os juros já na próxima semana; o dólar avançou 1,65 por cento, a 3,1715 reais na venda, maior nível de fechamento desde 26 de janeiro (R$ 3,1805)

Mulher conta notas de dólar norte-americano em Yangon, Mianmar. 23/05/2013 REUTERS/Soe Zeya Tun (Foto: Gisele Federicce)
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Por Claudia Violante

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou a quarta-feira com alta superior a 1,5 por cento, de volta ao patamar de 3,17 reais, com investidores reforçando as apostas de que o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, vai aumentar os juros já na próxima semana.

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O dólar avançou 1,65 por cento, a 3,1715 reais na venda, maior nível de fechamento desde 26 de janeiro (3,1805 reais).

O dólar futuro tinha valorização de cerca de 1,6 por cento no final da tarde. Na máxima do dia, a moeda norte-americana foi a 3,1822 reais.

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"A alta do dólar ante o real é onda passageira, um ajuste à expectativa de alta de juros nos EUA na semana que vem", avaliou o operador da corretora H.Commcor, Cleber Alessie Machado. "A trajetória de baixa da moeda aqui deve se manter", acrescentou.

Os empregadores do setor privado dos Estados Unidos criaram 298 mil vagas de trabalho em fevereiro, mostrou o relatório Nacional de Emprego da ADP, bem acima da expectativa dos economistas, de 190 mil postos, segundo pesquisa Reuters.

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Com isso, os mercados precificavam agora chance de 88,6 por cento de o Federal Reserve, banco central norte-americano, aumentar as taxas de juros em 0,25 ponto percentual em 15 de março, acima de 81,9 por cento na véspera, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group. Os rendimentos dos Treasuries também subiam nesta sessão.

Juros mais altos nos Estados Unidos têm potencial para atrair à maior economia do mundo recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro.

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No exterior, o dólar subia ante uma cesta de moedas e também ante divisas de países emergentes, como os pesos mexicano e chileno.

Internamente, o mercado seguiu atento aos desdobramentos políticos, com expectativa de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, planeja pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar ministros de Temer e senadores do seu partido PMDB por corrupção.

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Esse cenário pode comprometer o andamento das reformas cruciais para acertar as contas públicas e que estão em tramitação no Congresso, como a da Previdência.

O mercado também trabalhou de olho na votação do projeto de regularização de ativos não declarados mantidos no exterior pelo Senado, prevista para esta quarta-feira.

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Se aprovado, deve gerar nova onda de ingresso de recursos no país, alimentando ainda mais as recentes expectativas de que o Brasil deve receber mais recursos do exterior e que mantém a trajetória de queda do dólar há algum tempo.

O Banco Central novamente não anunciou qualquer intervenção no mercado cambial para esta sessão. Ainda havia no mercado expectativa sobre o que o BC fará com os swaps tradicionais que vencem em abril, equivalente a 9,711 bilhões de dólares, se fará alguma rolagem ou não.

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