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      Dólar sobe 1,13% após Cunha romper com o governo

      O dólar fechou em alta de mais de 1% em relação ao real nesta sexta-feira, refletindo o quadro político conturbado no Brasil após o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, romper com o governo, e por expectativas de altas de juros nos Estados Unidos; moeda norte-americana avançou 1,13%, a 3,1939 reais na venda, após atingir 3,2040 reais na máxima da sessão

      O dólar fechou em alta de mais de 1% em relação ao real nesta sexta-feira, refletindo o quadro político conturbado no Brasil após o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, romper com o governo, e por expectativas de altas de juros nos Estados Unidos; moeda norte-americana avançou 1,13%, a 3,1939 reais na venda, após atingir 3,2040 reais na máxima da sessão (Foto: Paulo Emílio)
      Paulo Emílio avatar
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      Por Bruno Federowski; Reuters - O dólar fechou em alta de mais de 1 por cento em relação ao real nesta sexta-feira, refletindo o quadro político conturbado no Brasil após o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, romper com o governo, e por expectativas de altas de juros nos Estados Unidos.

      O dólar avançou 1,13 por cento, a 3,1939 reais na venda, após atingir 3,2040 reais na máxima da sessão. Na semana, a moeda norte-americana subiu 1,03 por cento ante o real.

      "Nos campos externo e interno, o dia é de alta do dólar", disse o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

      Na véspera, o Ministério Público Federal abriu investigação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assustando agentes financeiros, que temem golpes à credibilidade do país que podem afastar investimentos do mercado local.

      Nesta manhã, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) anunciou seu rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff. O anúncio aconteceu no dia seguinte ao depoimento do empresário Julio Camargo, um dos delatores da operação Lava Jato, afirmando que Cunha teria pedido 5 milhões de dólares em propina a ele.

      "Essas questões no Congresso podem prejudicar a aprovação de mais medidas fiscais e assustam investidores", explicou o superintendente de câmbio da corretora Tov, Reginaldo Siaca.

      A alta do dólar foi corroborada também pelo avanço dos preços ao consumidor dos EUA em junho, pelo quinto mês consecutivo. Os dados reforçaram expectativas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, está na trajetória de elevar os juros neste ano, o que pode atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados por aqui.

      Nesta manhã, o Banco Central brasileiro vendeu a oferta total no leilão de rolagem de swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. Com isso, repôs ao todo o equivalente a 3,630 bilhões de dólares, ou cerca de 34 por cento do lote de agosto, que corresponde a 10,675 bilhões de dólares.

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