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Economia

Dólar sobe 1% e volta a fechar acima dos R$ 3,50

O dólar fechou com alta de mais de 1% nesta quinta-feira, voltando ao patamar de R$ 3,50, ao acompanhar o avanço da moeda norte-americana nos mercados externos e por apreensão com a cena política local; moeda norte-americana subiu 1,13%, a R$ 3,5137 na venda, maior nível desde o último dia 6, quando foi a R$ 3,5374; na máxima do dia, chegou a R$ 3,5295 

O dólar fechou com alta de mais de 1% nesta quinta-feira, voltando ao patamar de R$ 3,50, ao acompanhar o avanço da moeda norte-americana nos mercados externos e por apreensão com a cena política local; moeda norte-americana subiu 1,13%, a R$ 3,5137 na venda, maior nível desde o último dia 6, quando foi a R$ 3,5374; na máxima do dia, chegou a R$ 3,5295  (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - O dólar fechou com alta de mais de 1 por cento nesta quinta-feira, voltando ao patamar de 3,50 reais, ao acompanhar o avanço da moeda norte-americana nos mercados externos e por apreensão com a cena política local.

A moeda norte-americana subiu 1,13 por cento, a 3,5137 reais na venda, maior nível desde o último dia 6, quando foi a 3,5374 reais. Na máxima do dia, chegou a 3,5295 reais.

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"O fator político intensifica um movimento de alta que já vinha desde cedo. A China e o Fed são um fator constante pressionando o dólar", disse o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

Moedas de países emergentes também perderam terreno nesta sessão, como os pesos chileno e mexicano.

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Nos mercados externos, a desvalorização do iuan continuava no centro das atenções, mesmo após os esforços do banco central chinês para trazer aos alívios aos mercados financeiros ao afirmar que não há motivo para o iuan cair mais por conta dos fortes fundamentos econômicos do país.

A percepção de que há grandes chances de o Federal Reserve, banco central norte-americano, elevar os juros já no mês que vem, como esperam economistas consultados em pesquisa da Reuters, também pesou sobre o câmbio. Juros mais altos nos EUA podem atrair para a maior economia do mundo recursos atualmente aplicados em países como o Brasil.

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"O mercado está muito pressionado", afirmou o operador de uma corretora brasileira, lembrando que no mercado futuro, o dólar já estava havia chegado ao patamar de 3,55 reais neste pregão.

O impacto da questão externa foi intensificado, no Brasil, pelo quadro político conturbado. No fim da manhã, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a analisar o agravo proposto pelo PSDB pela continuidade de uma ação que pede a cassação da presidente Dilma Rousseff por suposto abuso de poder na campanha eleitoral do ano passado.

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A análise do agravo foi suspensa quando o placar marcava 2 votos a 1 pela continuidade do processo. Ainda não há data para a continuidade do julgamento.

Com isso, o mercado voltou a ficar mais na defensiva após dois dias de alívio provocados pela aproximação da presidente Dilma com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL).

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"Quando parece que vai ficar mais tranquilo, aparece algo novo para o mercado estressar novamente", disse o operador da corretora de um banco nacional.

Na véspera, Dilma ganhou mais quinze dias para responder a questionamentos do Tribunal do Contas da União (TCU) sobre as contas do governo de 2014, questão que sustenta especulações sobre eventual impeachment da presidente. Dilma também disse que não cogita renunciar ao cargo e que não acredita que as chamadas "pautas-bomba" vão proliferar no Congresso Nacional.

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Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total de até 11 mil contratos de swap cambial tradicional, que equivalem a venda futura de dólares, para a rolagem do lote que vence no próximo mês. Ao todo, o BC já rolou 3,835 bilhões de dólares, ou cerca de 38 por cento, do total de 10,027 bilhões de dólares e, se continuar neste ritmo, vai recolocar o todo o lote.

(Por Bruno Federowski)

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