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Economia

Dólar sobe e vai acima de R$ 3,93, maior patamar desde março de 2016

O dólar avançou 0,55%, a R$ 3,9344 na venda, maior nível de fechamento desde 1º de março de 2016 (R$ 3,9411), e depois de ir a R$ 3,9416 na máxima deste pregão; dólar futuro tinha alta de cerca de 0,50 por cento no final da tarde

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SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou em alta nesta quinta-feira, no maior patamar em mais de dois anos e a caminho da casa de 3,95 reais, com o foco na cena externa em dia de divulgação da ata do Federal Reserve, banco central norte-americano, pela qual foi reforçada a percepção de mais elevações nos juros neste ano.

Com o avanço, os investidores também acreditavam que o Banco Central brasileiro deve voltar a atuar com mais força no mercado de câmbio.

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O dólar avançou 0,55 por cento, a 3,9344 reais na venda, maior nível de fechamento desde 1º de março de 2016 (3,9411 reais), e depois de ir a 3,9416 reais na máxima deste pregão. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,50 por cento no final da tarde.

"O Fed colocou que os riscos se intensificaram para a economia dos EUA mas, em princípio, continuará subindo os juros", afirmou o diretor da consultoria Wagner Investimentos, José Faria Júnior.

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Os banqueiros centrais dos Estados Unidos discutiram se há uma recessão próxima e expressaram preocupações de que as tensões no comércio global poderiam atingir a economia norte-americana que pela maioria dos indicadores parecia forte, mostrou a ata da reunião realizada em 12 e 13 de junho, divulgada nesta tarde.

No encontro passado, o Fed elevou as taxas de juros pela segunda vez este ano. De modo geral, a expectativa é de que os juros sejam elevados mais duas vezes neste ano.

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Taxas mais elevadas tendem a atrair à maior economia do mundo recursos aplicados hoje em outras praças financeiras, como a brasileira.

"(O mercado) tende a ser defensivo", afirmou Faria Jr., lembrando que no dia seguida serão divulgados mais dados sobre mercado de trabalho dos Estados Unidos, conhecidos como "payroll", o que também será importante para os investidores calibrem suas apostas sobre juros.

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Ainda no exterior, os mercados também estavam atentos à guerra comercial e ao prazo de sexta-feira, quando os Estados Unidos devem adotar taxas sobre produtos chineses, o que deve gerar retaliações da China como resposta.

O dólar recuava cerca de 0,20 por cento contra uma cesta de moedas, mas ganhava terreno sobre algumas moedas de países emergentes, como o peso chileno.

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O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 14 mil swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em agosto, no total de 14,023 bilhões de dólares.

Com isso, rolou o equivalente a 2,8 bilhões de dólares do total que vence no próximo mês. Como tem feito recentemente, o BC não anunciou intervenção extraordinária no mercado de câmbio para este pregão, mas já havia especulações de que pode voltar a qualquer momento devido à alta cotação da moeda norte-americana.

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