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Economia

Economia brasileira cresceu só 0,1% em 2014

A economia brasileira cresceu 0,3% no quarto trimestre de 2014, na comparação com os três meses anteriores, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira; em relação ao quarto trimestre de 2013, o PIB do país registrou retração de 0,2%, ma\s em 2014 como um todo a economia conseguiu a expansão mínima de 0,1%; soma das riquezas nacionais é de R$ 5,52 trilhões

A economia brasileira cresceu 0,3% no quarto trimestre de 2014, na comparação com os três meses anteriores, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira; em relação ao quarto trimestre de 2013, o PIB do país registrou retração de 0,2%, ma\s em 2014 como um todo a economia conseguiu a expansão mínima de 0,1%; soma das riquezas nacionais é de R$ 5,52 trilhões (Foto: Leonardo Attuch)
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O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro teve leve alta de 0,3% no quarto trimestre de 2014, na comparação com o trimestre anterior, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta sexta-feira (27).

Analistas estimavam estabilidade no quarto trimestre de 2014, levando em conta as estimativas das medianas.

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No acumulado do ano, a economia brasileira mostrou variação positiva de 0,1%, ficando acima das projeções (-0,7%) do mercado. No ano, o PIB brasileiro somou R$ 5,52 trilhões.

Dentre os segmentos de atuação da economia nos três últimos meses, agropecuária e serviços tiveram desempenho positivo. O setor agrícola mostrou crescimento de 1,8%, na comparação com o trimestre anterior, enquanto o de serviços avançou 0,3% na mesma base de compração. Já o segmento industrial mostrou retração de 0,1%.

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Exportações
As exportações contabilizadas no PIB caíram 12,3% no quarto trimestre em relação ao terceiro. Na comparação com o quarto trimestre de 2013, as exportações mostraram queda de 10,7%. As importações contabilizadas no PIB, por sua vez, recuaram 5,5% no quarto trimestre em relação ao terceiro trimestre deste ano. Na comparação ao quarto trimestre de 2013, as importações caíram 4,4%.

A contabilidade das exportações e importações no PIB é diferente da realizada para a elaboração da balança comercial. No PIB, entram bens e serviços, e as variações porcentuais divulgadas dizem respeito ao volume. Já na balança comercial, entram somente bens, e o registro é feito em valores, com grande influência dos preços.

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Poupança
A taxa de poupança da economia brasileira ficou em 15,8% do PIB no ano de 2014. Já a taxa de investimento ficou em 19,7% no período.

Por que olhar para o PIB
O PIB é a soma de todos os serviços e produtos produzidos no País em valor monetário em um determinado período. O crescimento ou encolhimento da economia impacta diretamente questões do dia a dia como emprego, salário, consumo e taxas de juro.

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O salário-mínimo, por exemplo, é reajustado levando em consideração a inflação do ano anterior e o PIB de dois anos antes, o que significa que o resultado divulgado hoje pelo IBGE da soma de bens e serviços produzidos no Brasil em 2014 será a base do valor que os trabalhadores que recebem os menores salários do País terão de salário em 2016. Se a economia cresce mais, o salário-mínimo é automaticamente maior, se cresce menos, ele é proporcionalmente menor. 

Se formos levar em conta as próprias previsões do Banco Central divulgadas ontem, este trabalhador pode já desistir de ganhar um aumento significativo, já que o BC projetou ontem no seu Relatório Trimestral de Inflação que o PIB em 2014 terá contração de 0,1% e que em 2015, o recuo será ainda maior, de 0,5%. 

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Abaixo, reportagem da Reuters:

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A economia brasileira cresceu 0,3 por cento no quarto trimestre de 2014, na comparação com os três meses anteriores, registrando expansão mínima no ano, com forte queda nos investimentos, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.

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Em relação ao quarto trimestre de 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) do país registrou retração de 0,2 por cento. Mas em 2014 como um todo a economia conseguiu um crescimento mínimo de 0,1 por cento, ainda assim pior desempenho desde 2009.

O resultado do último trimestre do ano passado sobre o imediatamente anterior --que foi melhor do que a expectativa do mercado-- foi beneficiado pela expansão de 1,8 por cento do setor agropecuário e crescimento de 0,3 por cento do setor de serviços, enquanto a indústria teve queda de 0,1 por cento.

Do lado da demanda interna, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) --medida de investimentos-- no período caiu 0,4 por cento. Também a despesa do governo recuou, 0,6 por cento, enquanto o consumo das famílias cresceu 1,1 por cento.

RESULTADO DO ANO

Em 2014, a economia brasileira escapou por pouco de registrar retração. O PIB da agropecuária teve expansão de 0,4 por cento e o de serviços subiu 0,7 por cento.

Por outro lado, a indústria mostrou retração de 1,2 por cento no ano passado.

Do lado das despesas, a formação Bruta de Capital Fixo teve forte queda de 4,4 por cento em 2014. Esta retração, segundo o IBGE, é explicada, principalmente, pela queda da produção interna e da importação de bens de capital. Em 2013, a formação bruta de capital fixo havia crescido 6,1%.

A taxa de investimento (FBCP/PIB) em 2014 ficou em 19,7 por cento.

Para 2015, os economistas de instituições financeiras, segundo última pesquisa Focus do Banco Central, preveem retração de 0,83 por cento do PIB.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier e Walter Brandimarte)

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