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Economia

Economia do golpe: desastre de 2017 e 2018 pode comprometer 2019

"A ficha caiu" e "o governo entrou em sua fase terminal"; essa é a constatação do cientista político e professor da USP Fernando Limongi no "Diário Oficial" do mercado, o Valor Econômico; economistas do mercado estão jogando a toalha, depois da euforia com o golpe em 2016, liderado pela aliança entre Michel Temer, Aécio Neves e Eduardo Cunha; o ano de 2017 foi medíocre, 2018 não tem mais salvação e 2019 já está comprometido, segundo os responsáveis por alimentar as expectativas das elites e da mídia conservadora 

"A ficha caiu" e "o governo entrou em sua fase terminal"; essa é a constatação do cientista político e professor da USP Fernando Limongi no "Diário Oficial" do mercado, o Valor Econômico; economistas do mercado estão jogando a toalha, depois da euforia com o golpe em 2016, liderado pela aliança entre Michel Temer, Aécio Neves e Eduardo Cunha; o ano de 2017 foi medíocre, 2018 não tem mais salvação e 2019 já está comprometido, segundo os responsáveis por alimentar as expectativas das elites e da mídia conservadora  (Foto: Mauro Lopes)
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247 - "A ficha caiu" e "o governo entrou em sua fase terminal". Essa é a constatação do cientista político Fernando Limongi, uma voz independente e crítica no "Diário Oficial" do mercado, o jornal Valor Econômico, nesta segunda-feira (11).

Depois da euforia que viveram com o golpe em 2016, 2017 foi um desastre, 2018 não tem mais salvação e 2019 já se apresenta comprometido, segundo os responsáveis por alimentar as expectativas das elites e da mídia conservadora.

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Na manhã desta segunda-feira, 120 destes analistas ouvidos pelo Banco Central semanalmente reduziram a previsão de crescimento do PIB em 2018 de 2,18% para 1,94% e a de 2019 para 2,80% pela primeira vez abaixo do patamar de 3% em quatro meses (aqui). Pode parecer pouco para os não especialistas, mas para quem é afeito às previsões de indicadores econômicos são números de ladeira abaixo.

O pessimismo alastra-se entre as elites, que patrocinaram o golpe.   

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O relato dos repórteres José de Castro, Lucas Hirata e Lucinda Pinto é incisivo:

A onda de vendas que assolou os mercados financeiros domésticos na semana passada começa a produzir as primeiras revisões de cenários - não por acaso, para pior. Grandes bancos privados do país já veem dólar mais alto do que antes. E outras instituições passaram a trabalhar com aumento de juros nos próximos meses, num quadro em que a depreciação cambial - que entre os extremos do ano chegou a 21% - elevará a inflação neste e no próximo ano.

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O Itaú Unibanco elevou de R$ 3,50 para R$ 3,70 as estimativas de taxa de câmbio tanto para o fim de 2018 quanto para o encerramento de 2019. A equipe econômica do banco explica que a piora do cenário decorre de mudanças no quadro externo e de riscos internos. "As incertezas [...] têm se mantido elevadas e podem permanecer assim ao longo dos próximos meses", afirma a equipe. Outro ponto que desfavorece o real é o diferencial de juros, "muito baixo" para o padrão histórico.

O Bradesco aumentou a projeção para o fim deste ano de R$ 3,35 para R$ 3,60. A revisão é fruto do fortalecimento da moeda americana "em escala global", mas também das "incertezas remanescentes" quanto à agenda de reformas, além da piora do crescimento e da falta de margem fiscal para lidar com choques. "E reconhecemos que no curto prazo a relação do real com o dólar seguirá volátil", completam os profissionais do banco.

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A MCM Consultores Associados foi ainda mais longe e já enxerga taxa de R$ 4,20 ao término de 2018, mas não sem antes "provavelmente" ultrapassar R$ 4,25 no momento de maior nervosismo. Em janeiro, a casa previa dólar a R$ 3,46 para dezembro. Com esse pano de fundo, a consultoria também revisou as contas para a meta Selic, que deverá agora ser elevada em 100 pontos-base em dezembro (contra previsão anterior de estabilidade em 6,50% ao ano). A alta persistirá no começo do ano que vem, até que o juro alcance 9% em abril.

Antes com estimativa de Selic de 6,50% ao término de 2018, o UBS agora trabalha com juro 200 pontos-base mais alto apenas neste ano. As altas devem ser iniciadas após a eleição: ou seja, o mais provável é que haja duas elevações de 100 pontos-base em cada uma das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) de outubro e de dezembro.

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Leia a íntegra da matéria aqui.

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