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Economia

Economista-chefe do Santander traça cenário com dólar a R$ 6,70

Economista-chefe do Santander, Ana Paula Vescovi, disse que o banco trabalha com um cenário onde o dólar poderá chegar a R$ 6,70, com os juros elevados e a inflação em alta devido falta de confiança em Paulo Guedes

Ana Paula Vescovi, cédulas de dólar e Paulo Guedes (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado | Reuters)
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247 - A economista-chefe do banco Santander, Ana Paula Vescovi, disse que a instituição financeira trabalha com um cenário sombrio caso Jair Bolsonaro insista em levar adiante uma política econômica errática, ao sabor das conveniências políticas de curto prazo. Para ela, o dólar chegará em breve a ser cotado cotado a R$ 6,70, a taxa Selic vai explodir e chegar a 9% e a inflação a 6%, acima do centro da meta. “O cenário é absolutamente dependente da condução da política econômica, dos sinais que vão ser dados nas próximas semanas”, afirmou Ana Paula em entrevista ao Brazil Journal

Segundo ela, o problema está atrelado à situação fiscal do Brasil. A análise da economista tem um viés neoliberal. Para ela, se o governo mantiver o garrote do Teto dos Gastos o cenário projetado pode ser "melhor", com dólar a R$ 4,60, a Selic em 2% e a inflação, abaixo de 3%.“O cenário é dual, binário e pode ir de um extremo ao outro”, avaliou. 

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“Os dilemas existem. Quando sairmos da crise, o desemprego ainda vai aumentar. Vamos chegar a 17 milhões de desempregados. Com a retirada gradual dos estímulos, inclusive de crédito, as empresas vão começar a revelar o real patamar de atividade. Algumas vão quebrar no meio do caminho”, disse. 

“Vamos ter uma perda nessa recuperação. E vamos conhecer realmente a situação em que a economia ficou depois da retirada dos anestésicos, dos remédios que precisamos colocar na pandemia. Esses dilemas são concretos e batem de frente nas escolhas políticas”, completou. 

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Na entrevista, Ana Paula – que foi secretária do Tesouro Nacional e secretária-executiva do Ministério da Economia no Governo Michel Temer – também defendeu a realização de reformas, além da aprovação da PEC Emergencial [que prevê gatilhos para cortar eventuais aumentos de despesas obrigatórias] ou do Pacto Federativo, como forma de melhorar o horizonte macroeconômico. 

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