Economista do Itaú aplaude Joaquim Levy: melhor, impossível
O economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, notório por seu pessimismo, está, agora, confiante na retomada econômica; "O Joaquim Levy é uma pessoa que já esteve trabalhando nisso, fazendo um ajuste fiscal. Participou do governo antes, do governo do Rio. Em termos de experiência no setor público, fazendo o ajuste fiscal, não poderia ser melhor essa opção", diz ele
247 - O economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, concedeu uma entrevista ao jornalista Luiz Guilherme Gerbelli (leia aqui), em que rasgou elogios à nova equipe econômica.
"O Joaquim Levy é uma pessoa que já esteve fazendo um ajuste fiscal. Participou do governo antes, do governo do Rio. Em termos de experiência no setor público, fazendo o ajuste fiscal, não poderia ser melhor essa opção", disse Ilan, que prevê que a nova equipe econômica será capaz de evitar o rebaixamento das notas de crédito do País.
No entanto, ele afirmou que o ajuste fiscal não basta. "Precisa de um engajamento de todo o governo. Não pode ser apenas da equipe econômica. É preciso um engajamento para gerar as condições do crescimento. Precisa mexer no que os economistas chamam do lado da oferta. Tem de crescer aumentando a produtividade. E, para aumentar a produtividade, é preciso elevar os investimentos e reduzir essa complexidade de fazer negócios no Brasil. Tudo é muito complexo, têm várias alíquotas. Se começar a reduzir essa complexidade, essa dificuldade de fazer negócio, o ganho em termos de produtividade pode ser grande."
Ilan também elogiou as decisões recentes do Banco Central, comandado por Alexandre Tombini. "O comportamento do BC desde as eleições foi surpreendente pelo lado da assertividade. Alta de 0,25 ponto porcentual e aí acelerou. Não foi uma surpresa a aceleração para mim, porque houve sinais", diz ele. "Acho que vai fazer mais um aumento de 0,50 ponto porcentual, e depois termina com um ritmo menor de 0,25."
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