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      Economistas veem crescimento menor em 2013 e 2014

      Expectativa agora é que o PIB registre expansão de 2,01% no ano que vem e 2,30% neste ano; as previsões estavam em 2,10% e 2,35%, respectivamente

      produção industrial no Paraná aumentou 13% em outubro, na comparação com o mesmo mês de 2012, enquanto a média nacional ficou em 0,9%. Foto: Gilson Abreu (Foto: Gisele Federicce)
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      SÃO PAULO, 16 Dez (Reuters) - Economistas reduziram as estimativas sobre o crescimento da economia neste e no próximo ano pela segunda semana consecutiva, assim como elevaram a perspectiva para os preços ao consumidor em 2014, informou nesta segunda-feira pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central.

      A expectativa agora é que o Produto Interno Bruto (PIB) registre expansão de 2,01 por cento no ano que vem e 2,30 por cento neste ano. As previsões estavam em 2,10 por cento e 2,35 por cento, respectivamente.

      A previsão de uma economia com crescimento ainda fraco deve-se aos resultados pouco animadores. As vendas no varejo brasileiro voltaram a desacelerar em outubro ao cresceram 0,2 por cento, e embora o resultado tenha sido o oitavo positivo, ficou abaixo do esperado.

      O ajuste no crescimento ocorreu em paralelo com um cenário de preços mais altos no ano que vem em 5,95 por cento, ante 5,92 por cento na semana anterior. Para este ano, a perspectiva ficou inalterada em 5,70 por cento.

      A perspectiva para a inflação nos próximos 12 meses, por sua vez, foi reduzida a 6,03 por cento no Focus, ante 6,04 por cento anteriormente.

      As mudanças nas duas variáveis não influenciou o cenário para a taxa básica de juros. Para os economistas consultados pelo BC, a Selic ficará em 10,50 por cento no fim do ano que vem, mesma taxa há três semanas.

      A manutenção ocorre depois de o BC ter deixado em aberto as perspectivas para o futuro da política monetária na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Já para janeiro, o Focus mostrou manutenção da projeção de aumento de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros.

      Entretanto, no Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, a expectativa continua sendo de maior aperto em 2014. A mediana das estimativas aponta perspectiva de que o juro básico encerrará 2014 a 11 por cento, inalterado ante a pesquisa anterior.

      (Reportagem de Tiago Pariz)

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