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Eike em despedida da Bolsa: vem mais por aí?

Acionistas batem martelo sobre fechamento de capital da LLX, que será coordenado pelo Bank of America Merryll Linch. Já a PortX deixa de ser negociada nesta segunda, 20, depois de vida curta e estreia com disparada de 806%. OSX e CCX no alvo dos rumores de mercado

Eike em despedida da Bolsa: vem mais por aí? (Foto: Publius Vergilius/Folhapress)

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247 - Semana movimentada no mundo das "empresas X" do bilionário Eike Batista. Os acionistas da LLX Logística (LLXL3) aprovaram em assembleia o fechamento de capital da empresa, que será coordenado pelo Bank of America Merrill Lynch. Embora Eike já tenha anunciado que pagaria R$ 3,13 por ação, o banco entregará um laudo sobre o valor a ser oferecido pelos papéis dentro de 15 dias. A saída da LLX da Bolsa deve movimentar cerca de R$ 620 milhões.

Depois de batido o martelo sobre a LLX, mais uma empresa de Eike se despede da Bolsa: a PortX, de terminais portuários. Com vida curta de pouco mais de um ano e meio nos pregões e uma estreia com disparada de 806,98% em 2010, as ações PRTX3 deixam de ser negociadas nesta segunda, 20. A empresa será incorporada por sua controladora, a MMX Mineração (MMXM3).

A PortX informou que nenhum acionista exerceu o direito de retirada referente à incorporação pela MMX. Em assembleia geral extraordinária, os acionistas das empresas concordaram na relação de troca de 0,5042 ações da MMX por cada ação da PortX, encerrando uma saga que já durava mais de um ano para tirar a empresa da Bolsa.

Em maio de 2011, a MMX havia feito uma oferta para fechar o capital da PortX, detendo assim 99,9% do capital da empresa. Mas as reuniões e negociações sobre os termos de troca haviam sido infrutíferas e só agora a MMX conseguiu incorporar os 0,91% restantes, podendo enfim tirar os papéis da Bolsa.

No pregão de estreia, em 3 de dezembro de 2010, as ações da PortX dispararam 806,98%, com a cotação subindo de R$ 0,43 para R$ 3,90. Os papéis chegaram a valorizar 841,86% na máxima intradiária.

As empresas de capital aberto do grupo EBX de Eike (LLX, MMX, MPX, OGX, OSX Brasil e PortX) tiveram prejuízo acumulado de R$ 1,16 bilhão no primeiro semestre de 2012, maior que o acumulado em todo o ano de 2011. Em valor de mercado, só neste ano, já perderam R$ 24,5 bilhões, segundo a consultoria Economática.

No mercado, especulações e rumores já apontam que a OSX (OSXB3), de estaleiros, e a CCX (CCXC3), de carvão, poderiam ser as próximas empresas de Eike a fechar capital e encerrar sua trajetória na Bolsa.

Com informações do portal Infomoney

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