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Economia

Em 2014, classe C já será 58% da população

Os padres de consumo dessa nova classe C no sero iguais aos de hoje. H uma mudana em andamento, diz Wagner Sarnelli, especialista em pesquisas de consumo

Em 2014, classe C já será 58% da população (Foto: Divulgação)
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A expansão da classe C no País deve continuar a ocorrer em ritmo acelerado. De acordo com estudo elaborado pelo instituto Data Popular, 58% da população pertencerá à classe C em 2014. Hoje, 54% dos brasileiros se enquadram nesse extrato social que, segundo critérios do levantamento, reúne famílias com renda média de R$ 2.295.

“Os padrões de consumo dessa nova classe C não serão iguais aos de hoje. Há uma mudança em andamento”, avisa Wagner Sarnelli, sócio do Data Popular, especializado em pesquisas de consumo. “Portanto, a empresa que quiser vender para esse público deve entender bem seus códigos e seus valores para se comunicar corretamente”. Sarnelli foi um dos participantes do 1º Encontro Estadão PME. Direcionado a pequenos e médios empresários, o evento foi realizado hoje (8) em São Paulo e contou com a participação de analistas econômicos e empreendedores de sucesso. Cerca de 180 pessoas acompanharam os quatro módulos do encontro.

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Na primeira etapa, os palestrantes discutiram as perspectivas de desempenho da economia para 2012. O otimismo deu o tom das análises. “Caso haja um agravamento da crise na Europa, o impacto poderá ser sentido pela economia brasileira. Mas este não me parece o cenário mais provável”, afirmou Caio Megale, analista econômico do Itaú. O Brasil, na visão de Megale, também está mais preparado para enfrentar eventuais problemas. “Em 2008 quando houve a quebra do banco americano Lehman Brothers, a economia brasileira seguia a 120 quilômetros por hora. Hoje, a velocidade é de 70 quilômetros por hora. Portanto, qualquer pisada no freio teria um impacto menor”.

Por considerar que o desempenho da economia brasileira não deve sofrer alterações bruscas no próximo ano, José Luiz Rossi Junior professor do Insper, recomendou aos pequenos e médios empresários que mantenham os investimentos programados. “Não há motivos para as empresas reverem suas decisões”, declarou o professor. “Enquanto o consumo interno mostrar força, os pequenos e médios negócios não sentirão impactos bruscos em seu faturamento”, completou Bruno Caetano, superintendente do Sebrae de São Paulo.

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Histórias de sucesso

No segundo módulo do evento, Antonio Carlos Carbonari Netto, fundador da Anhanguera Educacional, narrou sua trajetória empresarial e deu dicas aos participantes do evento. “É preciso ter foco e saber identificar as oportunidades”, ensinou o empreendedor. Por constatar que os estudantes das classes C e D não frequentavam as universidades por falta de recursos, o empresário decidiu criar uma faculdade que oferecesse cursos baratos, com foco na formação de mão de obra para o mercado de trabalho.

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Carbonari deu conselhos pragmáticos. “Retenção de talentos nas empresas se faz com muito carinho e dinheiro”, sentenciou. Mas também não escondeu suas falhas e fragilidades. “Meu principal erro foi achar que era dono da empresa”, disse. “O empresário deve ter uma postura de gestor, e não de dono, porque o dono tende a imprimir uma gestão caseira”.

E Carbonari ainda admitiu que, até hoje, sente medo. “Empresário tem medo porque raciocina na frente e enxerga o perigo. Ter medo é bom, mas é preciso controlá-lo”. O terceiro módulo do evento tratou de segmentação. Sarnelli, do Data Popular, e Gabriela Otto, professora de marketing de luxo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), falaram sobre as oportunidades que o mercado popular e o segmento de luxo oferecem para as pequenas empresas.

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“Os pequenos negócios que decidirem trabalhar no mercado de luxo devem apostar na valorização da cultura local como forma de diferenciação”, sugeriu Gabriela. O evento terminou com o depoimento de Ivani Calarezi, sócia da rede Amor aos Pedaços. A empresária contou que, até hoje, continua a testar receitas. “Mesmo que elas não se transformem em produtos, eu gosto de continuar criando coisas novas”, disse. Ivani finalizou a apresentação com uma observação simples, mas preciosa: “Quem ouve o cliente está no caminho certo” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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