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Economia

Em seu pior pregão, Petrobras cai quase 10%

Ações da estatal desabaram no pregão desta segunda-feira 15 (PETR3, R$ 8,52, -9,94%; PETR4, R$ 9,18, -9,20%); perdas puxaram o Ibovespa, que terminou o dia em -2,05%; índice chegou a operar em queda de 3,23% no meio da tarde; movimento de queda da Petrobras segue o adiamento, anunciado na sexta-feira 12, da divulgação do seu balanço não auditado do terceiro trimestre; promessa, agora, é para janeiro; consequente, houve corte do preço-alvo dos papéis pelo HSBC; hoje foi a sexta sessão seguida de desvalorização da empresa

Ações da estatal desabaram no pregão desta segunda-feira 15 (PETR3, R$ 8,52, -9,94%; PETR4, R$ 9,18, -9,20%); perdas puxaram o Ibovespa, que terminou o dia em -2,05%; índice chegou a operar em queda de 3,23% no meio da tarde; movimento de queda da Petrobras segue o adiamento, anunciado na sexta-feira 12, da divulgação do seu balanço não auditado do terceiro trimestre; promessa, agora, é para janeiro; consequente, houve corte do preço-alvo dos papéis pelo HSBC; hoje foi a sexta sessão seguida de desvalorização da empresa (Foto: Gisele Federicce)
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247 - As ações da Petrobras despencaram nesta segunda-feira 15, fechando com perdas de quase 10%, sendo negociadas por menos de R$ 9. Após abrirem com valorização, papéis deram continuidade à sua sexta sessão seguida de desvalorização.

No radar da empresa, a estatal adiou novamente a divulgação de suas divulgações contábeis não auditadas do terceiro trimestre para até 31 de janeiro, devido a "novos fatos" relacionados à Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na estatal.

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A estatal, porém, reportou alguns números sobre o período, incluindo endividamento líquido de R$ 261,45 bilhões e fluxo de caixa positivo de R$ 4,25 bilhões.

Para a equipe do BTG Pactual, os números não são conclusivos e fica difícil interpretá-los como positivos sem ter em mãos ao menos como foi a variação do capital de giro da companhia. Em nota a clientes, o banco avalia ser difícil a companhia divulgar os dados auditados em janeiro.

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O Credit Suisse cortou o preço-alvo dos ADRs (recibo de ação) da estatal de 14 para 7,30 dólares, e manteve recomendação "neutra".

Vale mencionar que com o vencimento de opções hoje, quem adquire Petrobras está vendendo nesta sessão, o que ajuda a pressionar os ativos da estatal para a queda.

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As ações da estatal do petróleo puxaram para baixo o principal índice da Bovespa, que fechou em queda de 2,05%, aos 47.018 pontos.

Com informações da Reuters. Abaixo, reportagem do portal Infomoney.

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Petrobras despenca 10% e 3 papéis caem mais de 5%

Marina Neves - O início de semana voltou a ser negativo para a Bolsa nesta segundafeira (15), com o Ibovespa fechando com queda de 2,05%, a 47.018 pontos, após ter chegado a cair mais de 3%. Ajudaram a afundar o índice as quedas da blue chip Petrobras, que chegando a despencar quase 10% hoje, fecharam com cotação abaixo dos R$ 10,00.

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O analista técnico da Guide Investimentos, Lauro Vilares, explica que a estatal perdeu um suporte psicológico muito importante, e em meio à isto, os investidores liquidaram suas posições, já que, de acordo com ele, muitos só estavam no aguardo da perda do suporte para vender seus papéis.

Hoje ocorreu também o vencimento das opções sobre ações negociadas na BM&FBovespa que movimentou R$ 3,58 bilhões, informou agora a pouco a bolsa brasileira. Deste total, R$ 3,26 bilhões vieram do exercício de opções de venda e os R$ 325,82 milhões restantes vieram de opções de compra. Entre as cinco opções mais movimentadas, destaque para as ações preferenciais da Petrobras, que ocuparam três posições entre as cinco mais movimentadas. Em primeiro lugar ficaram as opções de venda de PETR4 a R$ 17,16, que movimentaram R$ 154,05 milhões lembrando que o valor é quase o dobro do que as ações valem hoje

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Outra blue chip que voltou a cair foi a Vale, que teve queda de mais de 2% hoje após o Credit Suisse cortar o preço-alvo dos papéis de US$ 10,70 para US$ 7,50 em meio à queda dos preços das commodities. Em meio ao dia negativo, 4 ações do Ibovespa fecharam com perdas de mais de 5%, enquanto 9 papéis ficaram no positivo. Fora do índice, no entanto, outros papéis registraram fortes quedas; para ver as ações que despencaram hoje, clique aqui.

Fora do Ibovespa, se salvaram os papéis da ordinários da Usiminas (USIM3, R$ 10,35, +10,58%), que dispararam novamente em meio ao imbróglio entre as partes do bloco de controle da companhia, que brigam na justiça após destituição de três grandes executivos da companhia, incluindo o presidente - do dia 2 de dezembro para cá, os papéis acumulam valorização de 64%. Além dela, no positivo estiveram também os papéis da Ser Educacional, após a empresa anunciar que adquiriu a Universidade Guarulhos por R$ 199,08 milhões. As ações da Eneva também fecharam com valorização após derrocada na semana passada com o anúncio de que a empresa entrou com pedido de recuperação judicial.

Do lado negativo, destaque ainda para as ações da Rossi (RSID3, R$ 2,06, -14,17%), que depois de um respiro na sexta-feira, voltaram ao movimento de forte queda na Bovespa. Fechando como a maior queda da carteira teórica da Bolsa, os papéis viveram hoje sua sétima queda em oito pregões, período em que caíram 38,5%. Com forte desvalorização fecharam também os papéis da Gol (GOLL4, R$ 13,99, -5,02%).
Confira os principais destaques da Bovespa nesta sessão:

Petrobras (PETR3, R$ 8,52, -9,94%; PETR4, R$ 9,18, -9,20%) As ações da Petrobras despencaram nesta sessão e fecharam em sua mínima intradiária, vivendo sua sexta sessão seguida de desvalorização. No radar, a estatal adiou novamente a divulgação de suas divulgações contábeis não auditadas do terceiro trimestre para até 31 de janeiro, devido a "novos fatos" relacionados à Operação Lava Jato que investiga um suposto esquema de corrupção na estatal. Vale mencionar que com o vencimento de opções hoje, quem adquiriu papéis da Petrobras vendeu nesta sessão, o que ajuda a pressionar os ativos da estatal para a queda.

Hoje, o HSBC cortou o preço-alvo dos papéis preferenciais da companhia de R$ 10,70 para R$ 8,70, refletindo a desvalorização de 17,5% na última semana, quando as ações passaram do patamar de R$ 12 para R$ 10. O banco ressaltou ainda que a companhia corre o risco de ficar sem caixa no quarto trimestre do ano que vem caso não divulgue suas demonstrações financeiras e, consequentemente, não consiga acessar o mercado de dívida no próximo ano. O Credit Suisse, no entanto, cortou o preço-alvo para os ADRs (American Depositary Receipts) da petrolífera de US$ 14, para US$ 7,30.

Vale (VALE3, R$ 18,69, -1,16%; VALE5, R$ 16,00, -1,30%) As ações da Vale, que vêm sendo fortemente penalizadas pela derrocada do minério de ferro, voltaram a cair nesta sessão. Os papéis da companhia mostravam valorização em meio ao movimento de alta da commodity hoje. Acompanham o movimento, as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 11,56, -1,20%), holding que detém participação na Vale. Apesar otimismo no dia, operadores já alertavam que deveria ser difícil manter um bom desempenho dos papéis ao longo de todo o pregão, devido ao cenário ainda desafiador.

Hoje, após cortar o preço-alvo dos papéis da estatal Petrobras, o Credit Suisse também cortou o preço-alvo para os ativos da Vale, que passaram de US$ 10,70 para US$ 7,50. O corte se deveu pela queda no preço das commodities.

Siderúrgicas O setor siderúrgico, pior da Bolsa em 2014, viveu um repique no final da tarde desta segunda-feira, com os papéis da Usiminas (USIM5, R$ 4,58, +6,02%) fechando como a maior alta do Ibovespa e CSN (CSNA3, R$ 4,65, +2,42%) fechando também no positivo. Os papéis da Gerdau (GGBR4, R$ 8,12, -2,05%) e Gerdau Metalúrgica (GOAU4, R$ 9,68, -1,73%) fecharam com desvalorização "amena".

Construtoras Do lado negativo, destaque também para as ações das construtoras. Além da Rossi, fecharam com fortes quedas os papéis da Brasil Brokers (BBRK3, R$ 2,28, -6,94%), Lopes Brasil (LPSB3, R$ 6,70, -4,29%), PDG Realty (PDGR3, R$ 0,81, -5,81%) e Direcional (DIRR3, R$ 8,85, -2,75%). Para analistas, o Relatório Focus desta semana reforçou expectativa do mercado de uma alta de 0,5 ponto percentual na Selic em janeiro, o que afeta ações sensíveis ao juros, como o setor imobiliário.

Bancos Em meio à sessão negativa para o Ibovespa, os papéis do setor bancário também fecharam com forte desvalorização nesta segunda-feira. Destaque para as ações do Banco do Brasil (BBAS3, R$ 22,11, -4,82%), Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 33,03, -2,13%) e Bradesco (BBDC3, R$ 32,52, -1,93%; BBDC4, R$ 33,12, -2,82%), que voltam a cair seguindo a tendência negativa do Ibovespa, que caiu 7,7% na semana passada, que foi a pior desde maio de 2012.

Copel (CPLE6, R$ 34,11, -0,03%) As ações da Copel fecharam próximas da estabilidade no Ibovespa. Na sexta-feira, a companhia teve sua recomendação elevada pelo Goldman Sachs, de neutra para compra, devido ao desconto do valuation, na comparação com múltiplos do setor, e melhor visibilidade quanto às tarifas após a reeleição do governador Beto Richa.

B2W (BTOW3, R$ 22,76, -4,05%) A B2W promove, entre esta segunda e terça-feira, a edição do Black Night, quando Americanas.com, Submarino, Shoptime, Sou Barato, Americanas.com, Viagens e Submarino Viagens, entre outros varejistas, farão descontos de até 80% durante o período da noite e da madrugada.

Oi (OIBR4, R$ 1,11, -0,89%) e TIM (TIMP3, R$ 12,05, -0,33%) As ações da Oi e TIM fecharam com leves perdas nesta segunda-feira, mesmo em meio a declarações do presidente da Oi sobre possível consolidação do setor no Brasil. Após anunciar dados operacionais de outubro e novembro, mostrando uma receita líquida no Brasil de R$ 2,33 bilhões, uma alta de 3,7% na comparação com o terceiro trimestre, o presidente da Oi, Bayard Gontijo, afirmou que a venda de ativos portugueses da Portugal Telecom trará uma entrada substancial de caixa e redução do endividamento, o que permitirá a empresa fazer um movimento de consolidação.

Eneva (ENEV3, R$ 0,30, +7,14%) As ações da geradora de energia Eneva, ex-MPX Energia, fecharam com forte alta hoje após derrocada semana passada com o anúncio de que a empresa entrou com pedido de recuperação judicial. A companhia convocou hoje uma assembleia geral extraordinária para 30 de dezembro, às 11h (horário de Brasília), na qual os acionistas poderão votar a ratificação do pedido de recuperação judicial da companhia, ajuizada, em medida de urgência, no dia 9 de dezembro.

Linx (LINX3, R$ 52,90, +0,76%) As ações da Linx fecharam com leve queda, mesmo após anúncio de que a empresa adquiriu a Softpharma pelo valor de R$ 44 milhões, que será pago à vista e adicionalmente, sujeito ao atingimento de determinadas metas financeiras e operacionais para os anos de 2015 e 2016, poderá adicionar mais até R$ 21,08 milhões ao montante. Segundo a companhia, a aquisição está alinhada com seus objetivos estratégicos de aquisição de ativos no setor de tecnologia, especificamente de empresas de software de gestão focadas no varejo.

Ser Educacional (SEER3, R$ 27,26, -0,51%) A ação da Ser Educacional também fecharam em queda, mas chegaram a subir 3,98% nesta segunda após a empresa anunciar que adquiriu a Universidade Guarulhos por R$ 199,08 milhões. Com a operação, a companhia passa a deter 35 unidades de ensino superior distribuídas em 12 estados e 24 cidades.

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