Engenheiros da Petrobras criticam direção da estatal por política de preços
A Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET) afirma que a atual política de preços da Petrobrás favorece os EUA e o setor privado e é ria uma das táticas do governo de quebrar a empresa; segundo AEPET, a política de preços, com preços mais altos, viabilizou a importação de combustível por concorrentes, fazendo a estatal perder mercado
Sputnik - Segundo a Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET), a atual política de preços da Petrobrás favorece os EUA e o setor privado. Seria uma das táticas do governo de quebrar a empresa.
A AEPET divulgou um nota nesta quarta-feira, por ocasião da greve dos caminhoneiros, na qual atacou a política de preços de combustíveis praticada pela estatal desde outubro de 2016.
Segundo AEPET, a política de preços, com preços mais altos, viabilizou a importação de combustível por concorrentes. Assim, a estatal perdeu mercado.
"A exportação de petróleo cru disparou, enquanto a importação de derivados bateu recordes. A importação de diesel se multiplicou por 1,8 desde 2015, e dos EUA por 3,6. O diesel importado dos EUA que em 2015 respondia por 41% do total, em 2017 superou 80% do total importado pelo Brasil", alegou o comunicado.
A associação alertou que os principais beneficiados nesse período foram os "produtores norte-americanos, os traders multinacionais, os importadores e distribuidores de capital privado no Brasil".
"Batizamos essa política de America first!, os Estados Unidos primeiro!", explica a nota dos engenheiros da Petrobras.
A AEPET espera por uma mudança na política de preços, em função da greve, pois esta teria o "potencial de melhorar o desempenho corporativo" da estatal, "na medida em que a Petrobrás pode recuperar o mercado entregue aos concorrentes por meio da atual política de preços".
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