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Economia

Espanha busca apoio contra decisão da Argentina de expropriar petrolífera

Premi espanhol MarianoRajoy buscar apoio poltico na Amrica do Sul; empresrio da Repsol disse que o governo de Cristina Kirchner forou a reduo dos preos das aes da empresa e que vai recorrer arbitragem

Espanha busca apoio contra decisão da Argentina de expropriar petrolífera (Foto: ANDREA COMAS/REUTERS)
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Agência Brasil - A decisão argentina de expropriar a petrolífera espanhola YPF gerou reações das autoridades da Espanha. O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, prometeu tomar providências em breve. O ministro das Relações Exteriores, José Manuel Garcia Margallo, e da Indústria, José Manuel Soria, condenaram a medida e a consideraram arbitrária. Para eles, o clima de cordialidade existente entre os dois países está ameaçado.

De acordo com Margallo, o governo argentino quebrou um "acordo verbal" feito por autoridades em relação à exploração de petróleo por espanhóis no país. Segundo ele, inúmeros acionistas da Repsol, que é responsável pela YPF, serão prejudicados devido à decisão de expropriação definida pelo governo argentino.

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No entanto, entre os ecologistas espanhóis, a reação foi de apoio à Argentina. O grupo Ecologistas em Ação informou que não há “nenhum controle público” sobre as atividades da empresa YPF em território argentino. O assunto foi o tema principal dos principais jornais espanhóis, como El País, El Mundo, La Vanguardia, Cinco Dias e ABC.

Mariano Rajoy vai intensificar campanha a partir de hoje para evitar a execução da decisão argentina. O primeiro-ministro viajará para o México e a Colômbia em busca de apoio político a fim de impedir que o governo da Argentina mantenha a decisão.

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Rajoy pretende conversar com os presidentes do México, Felipe Calderón, e da Colômbia, Juan Manuel Santos. Além disso, o governo espanhol convocará hoje o embaixador da Argentina na Espanha, Carlos Bettini, para prestar esclarecimentos sobre a decisão de expropriar a petrolífera espanhola.

Presidente da Repsol diz que governo argentino forçou baixa de ações

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O presidente da Repsol, Antonio Brufau, disse que o governo da Argentina fez campanha para pressionar a redução dos preços das ações da companhia. O empresário afirmou que a empresa vai recorrer à arbitragem internacional e exigirá uma compensação pelas ações expropriadas. A indenização exigida, segundo ele, corresponderá aos valores investidos pelos acionistas. Pelos seus cálculos, algo em torno de US$ 46,55 por ação, representando um total de US$ 18,3 bilhões.

Brufau disse ainda que tentou se reunir com a presidenta da Argentina e ela evitou recebê-lo. De acordo com ele, durante sua gestão, a Repsol investiu mais de US$ 20 bilhões, dos quais US$ 15 bilhões na compra da YPF. Em defesa da expropriação, o governo da Argentina alegou que o espanhol já recuperou o que foi investido.

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Pela proposta em discussão na Argentina, 51% das ações da empresa petrolífera serão expropriadas - o governo federal ficará com 26,06% e as regiões produtoras com 24,99%-, enquanto os restantes 49% serão de responsabilidade das províncias (estados), nos quais a empresa atua.

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