“Estamos no buraco mas domamos a inflação”? Arranjem outro discurso
Dois índices divulgados esta manhã mostram que o único “troféu” que a “equipe dos sonhos” da economia do Governo Temer podia exibir em meio à ruína econômica do Brasil está perigando, anuncia o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, em referência ao Índice de Preços no Atacado, da FGV, e ao Índice de Preços ao Produtor, do IBGE
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Por Fernando Brito, do Tijolaço - Dois índices divulgados esta manhã mostram que o único “troféu” que a “equipe dos sonhos” da economia do Governo Temer podia exibir em meio à ruína econômica do Brasil está perigando.
O Índice de Preços no Atacado, da Fundação Getúlio Vargas, que tinha ficado em -0,01% em novembro, passou para 1,10%, a taxa mais alta desde junho.
O Índice de Preços ao Produtor, do IBGE, começou a captar esta alta mais cedo, já em novembro, registrando alta de 0,78%, a maior desde maio de 2016 e a segunda maior em 12 meses.
Variações de preço que, claro, vão ser repassadas, adiante, para o consumo.
Por sorte, ainda não se registraram, como ocorre em quase todo o verão, aumento de preços muito expressivos no segmento de alimentos in natura, que têm muito mais influências do calor e da chuva que de “políticas econômicas”.
Não há dinheiro no mercado – hoje, um empresário da área de assessoria contábil do Sul me disse que seus clientes não têm com o quê pagarem sequer os impostos – é só isso está segurando preços.
Se o “só isso” virar “nem isso”, vamos para o terceiro ano de afundamento sem prever onde será o fundo do poço.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: