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Economia

Estímulo ao crédito veio em momento adequado, diz Trabuco

Presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, afirmou nesta quinta-feira, 28, que o anúncio da injeção de R$ 83 bilhões em crédito na economia para tentar reativar a economia veio no momento adequado; "A oferta de crédito está em um nível adequado. Quando se oferta mais crédito a gente pode ter uma disputa até pelo preço e pela taxa de juros. Acho que é o momento adequado para isso", afirmou após o anúncio do ministro Nelson Barbosa na reunião do Conselhão

Brasil, São Paulo, SP. 04/03/2010. O então presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, na sede do banco na Cidade de Deus em Osasco. - Crédito: CLAYTON DE SOUZA/ESTADÃO (Foto: Gisele Federicce)
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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, afirmou nesta quinta-feira que o anúncio do governo federal para colocação de 83 bilhões de reais em crédito na economia para tentar reativar a economia veio no momento adequado.

"A oferta de crédito está em um nível adequado. Quando se oferta mais crédito a gente pode ter uma disputa até pelo preço e pela taxa de juros. Acho que é o momento adequado para isso", afirmou Trabuco após o anúncio do governo.

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O presidente do Bradesco afirmou ainda que "nós (Brasil) temos que parar de piorar", ao comentar as medidas de estímulo anunciadas pelo governo.

Lei reportagem anterior, da Agência Brasil, sobre o assunto:

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O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, disse hoje (28) que os membros do colegiado podem apresentar ao governo sugestões para o país "sair do imobilismo".

Os conselheiros, segundo Trabuco, devem encontrar ideias "compatíveis que resultem em ações compartilhadas". No entanto, as ações para a recuperação da economia não podem repetir medidas anteriores, na avaliação do executivo.

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Chamado de Conselhão, o colegiado atua no assessoramento da Presidência da República e é formado por ministros, empresários e representantes da sociedade civil.

"Acredito que muitas coisas boas estão aí para dar início a esta retomada. Por exemplo, a convicção de que a base constituída pelas metas de inflação, câmbio, responsabilidade fiscal, são os pilares necessários para gerar o crescimento posterior. Para a retomada do caminho futuro, é preciso acabar com a crença de que é possível de forma permanente dirigir um carro que avança na noite com os faróis voltados à ré. Precisamos avançar", cobrou.

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Ao discursar na abertura da reunião do Conselhão, o presidente do Bradesco disse que todos perdem com a crise e que o Brasil poderá ser novamente um país vencedor. "Cada um de nos é protagonista do que o Brasil é hoje, no sentido de que todos têm parcela de responsabilidade. Todos somos perdedores, pois na recessão todo mundo perde", afirmou.

Depois de um ano e meio sem reuniões, o Conselhão foi retomado hoje. A intenção do governo é ouvir representantes da sociedade civil e do empresariado sobre medidas econômicas que pretende adotar nos próximos meses. Além do presidente do Bradesco, mais sete conselheiros e cinco ministros farão intervenções. A presidenta Dilma Rousseff vai discursar no fim da reunião.

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"Provavelmente, cada um de nos tem uma pauta de como sair do imobilismo. Acredito que entre as pautas de cada um, certamente haverá pontos, detalhes, intenções que nos unem para a construção de uma pauta de convergência", destacou Trabuco.

Ao dar posse aos conselheiros, o chefe da Casa Civil, ministro Jaques Wagner, disse que as democracias mais maduras têm conselhos desse porte.

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*Colaboraram Ana Cristina Campos e Sabrina Craide

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