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Economia

Europa e EUA reagem, mas Bovespa fica no zero a zero

Com Paris, Frankfurt e Nova York em altas superiores a 1%, So Paulo fica em - 0,18% s 16h15

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247 – Com a sensibilidade à flor da pele, os investidores globais reagiram bem a afirmação da chanceler da Alemanha, Ângela Merkel, de que os líderes europeus estão “trabalhando com todos os meios possíveis para evitar que isso (o calote da dívida da Grécia) aconteça”. Depois de altos e baixos, os mercados se acomodaram no final do período em patamares acima de 1%. Às 16h10, estavam no azul Paris (+ 1,41%), Frankfurt (+ 1,85%) e Nova York (+0,78%). A Bovespa operava praticamente no zero a zero, com menos 0,18%, mas com chances de se recuperar até o encerramento do pregão. A ver.

ABERTURA - A evolução dos acontecimentos na Europa e a relativa blindagem das empresas brasileiras que operam no mercado doméstico estão sendo os combustíveis para a abertura no azul da Bovespa. As informações de que os governos alemão e francês vão se mobilizar para garantir a solvência da Grécia, além das informações do BCE de que não faltará liquidez ao sistema financeiro da zona do euro, fizeram com que as bolsas europeias virassem para o positivo. No Brasil, influenciado pelos ventos positivos, a Bovespa operava há pouco em alta de 1,14%, com o índice aos 56.271 pontos. O dia, que começou cinzento, pode terminar no azul.

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PRÉ-ABERTURA: As bolsas de valores viraram uma terra de desesperança. A cada tentativa de reação, uma pancada de más notícias balança os ânimos e inicia novo ciclo de vendas. A fuga dos ativos de risco continua por conta, agora, da iminente bancarrota da Grécia, que teria o poder de iniciar o processo de desmonte da zona do euro pelo potencial de gerar um efeito dominó sobre outros países, como Espanha, Portugal e Espanha.

Similares em relação ao problema de suas dívidas soberanas e a necessidade de obter financiamento para continuar pagando seus compromissos, esses países podem ser os próximos caloteiros da zona do euro. A Grécia pede oito bilhões de euros imediatamente, mas, para isso, é preciso cumprir uma série de promessas feitas ao FMI, ao BCE e a UE. Tudo é feito morosamente, dada a crise política no país, gerando confrontos políticos e sociais que inviabilizam acordos e decisões.

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Domingo, a Grécia criou um novo imposto sobre imóveis. Mas foi insuficiente para sensibilizar as autoridades monetárias da zona do euro. A questão grega contamina outros países pela via do setor financeiro. Os bancos franceses, por exemplo, são grandes compradores de títulos gregos e o Societé Generale chega a ser dono de um banco no país. Não é por outra razão que o setor financeiro francês está na berlinda e arrasa o índice de ações da Bolsa de Paris.

Hoje, Paris amanheceu tentando imprimir um ritmo altista, mas não resistiu logo na largada. Há pouco, já estava em queda de 1,4%. Londres e Frankfurt também estão operando em terreno negativo. Um comentário que chegou a dar alguma esperança, ontem, era de que a China iria comprara títulos da dívida italiana, ajudando a financiar o país. Mas nada se confirmou e o mercado está com um pé atrás em relação a notícias desse tipo. É um deja vú, na opinião deles.

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Na Ásia, a Bolsa de Tóquio conseguiu fechar em alta de 1%. O motivo foi localizado, pela recuperação de algumas empresas exportadoras. Mas o pregão não exibiu força. Na China, Xangai caiu 1,1%, pressionada pelo pessimismo geral do mercado global. Os futuros de ações em Nova York também estão caindo 1%.

Para o Brasil, é mais do mesmo. Ou seja, há poucas razões para a bolsa subir, e muitas para cair. A vantagem é que o mercado de consumo brasileiro está forte e menos vulnerável aos efeitos da crise externa. Há, portanto, ações de empresas que têm foco no mercado interno como as varejistas. Com as quedas recentes, há oportunidades. Mas, no geral, o clima permanece pesado.

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