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Economia

Expectativa dos consumidores para inflação anual cai em agosto

A expectativa dos consumidores para a inflação anual recuou 0,2 ponto percentual, passando 5,3% em julho para 5,1% em agosto. Na comparação com o mesmo mês em 2018 o recuo ficou em 0,6 p. p. Foi a segunda redução seguida desde junho quando ficou em 5,4%. A informação foi pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV)

(Foto: REUTERS/Sergio Moraes)
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Por Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil

A expectativa dos consumidores para a inflação anual recuou  0,2 ponto percentual, passando 5,3% em julho para 5,1% em agosto. Na comparação com o mesmo mês em 2018 o recuo ficou em 0,6 p. p. Foi a segunda redução seguida desde junho quando ficou em 5,4%.  A informação foi divulgada hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).

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O indicador subiu de 37,7% em julho para 43,4% em agosto, a parcela dos consumidores que projeta valores abaixo da meta de inflação para 2019 (de 4,25%). A elevação é a maior nos últimos seis meses. Apesar disso, a proporção de consumidores com expectativa de valores dentro dos limites superior e inferior ao da meta de inflação para 2019 (entre 2,75% e 5,75%) variou 0,2 ponto percentual (p.p.), alcançando 57,8%.

Conforme as faixas salariais, as famílias com renda familiar mensal acima de R$ 9.600,00, foram as que apresentaram a maior queda em agosto nas expectativas medianas para a inflação nos 12 meses seguintes. Nesse caso, a expectativa mediana diminuiu 0,4 p.p., chegando a 4,1%, o mesmo nível registrado no primeiro trimestre desse ano. A única faixa a ter alta foi a dos consumidores com renda até R$ 2.100. Subiu 0,1 p.p., atingindo 6,0%.

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Para a economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre) Renata de Mello Franco, a trajetória favorável da inflação observada nos últimos meses continuou a influenciar positivamente a expectativa dos consumidores em todas as faixas de renda, mas o declínio poderia ter sido ainda maior se os consumidores não sentissem o impacto do aumento da energia e dos preços dos alimentos.

“A elevação do preço da energia elétrica em julho e agosto e a diminuição do ritmo de queda dos preços de alimentos podem ter se colocado como obstáculo para uma redução maior das expectativas, principalmente na primeira faixa de renda, que apresentou alta”, explicou.

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