Expropriação da YPF pode sobrar para o Itaú
A famlia Eskenazi contraiu dvida de US$ 280 milhes com o banco para ficar dona de 25% da YPF. Depois da reestatizao da petroleira, eles decidiram pedir que o governo de Cristina Kirchner tambm leve a dvida junto
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247 – A expropriação das ações da YPF, subsidiária da espanhola Repsol, na Argentina, pode sobrar para o Itaú. Segundo a coluna do jornalista Claudio Humberto, anos atrás a família Eskenazi contraiu dívida de US$ 280 milhões com o Itaú da Argentina para ficar dona de 25% da YPF. Depois da reestatização da petroleira, os Eskenazi decidiram pedir que o governo de Cristina Kirchner também leve junto esta dívida. O Itaú está pensando em jogar a dívida para a coluna de prejuízos.
No dia 16 de abril, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, decidiu enviar uma proposta ao Congresso Nacional do país declarando de interesse público a exploração de petróleo e derivados.
O governo anunciou que o texto institui a expropriação das ações da empresa YPF, subsidiária da espanhola Repsol no país. Ficou estabelecido que 51% das ações da companhia pertencerão ao Estado e os 49% restantes, às províncias.
Segundo a presidenta, o objetivo é fazer com que o país seja autossuficiente. De acordo com Cristina Kirchner, da forma como está, a Argentina “corre o risco de se tornar inviável” devido às políticas empresariais em curso na região.
As autoridades argentinas criticam a empresa YPF por ter reduzido seus investimentos no país, o que obrigaria a Argentina a aumentar suas importações de hidrocarbonetos. A Repsol rechaçou as críticas, destacou que o objetivo é investir US$ 3,4 bilhões no país até dezembro e apelou pelo prosseguimento das negociações.
Governo espanhol criticou a decisão de Cristina Kirchner e afirmou que irá adotar medidas claras e contundentes em defesa dos interesses da Repsol e de todas as empresas espanholas no exterior.
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