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Economia

Febre de chocolate

Quarto maior consumidor mundial do produto, o Brasil se aproxima da Pscoa com a indstria cheia de novidades. E preo maior para o consumidor

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Por Luciene Miranda

As pessoas podem discordar sobre política, religião ou time de futebol. Mas há algo que é consenso em qualquer lugar deste planeta. O chocolate é uma das coisas mais deliciosas que existem!

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Criado pelas civilizações asteca e maia, onde hoje ficam o México e a Guatemala, o alimento obtido das sementes do cacau era considerado “presente dos deuses”. Alguém discorda?

No Brasil, com a chegada da Páscoa, o comércio vibra e se prepara para receber não só chocólatras, mas o grande público ávido por ovos e bombons. A Abras, Associação Brasileira de Supermercados espera um movimento 10,6% maior que no ano passado.

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A má notícia, e até redundante a cada ano, é que os ovos e outras delícias estão mais caros. Os preços subiram, em média, 7,5% de acordo com levantamento da Abicab, a Associação Brasileira da Indústria do Chocolate. A culpa é do aumento do cacau no mercado internacional. A commodity (produto negociado em bolsa) teve alta de 20% com a instabilidade política na Costa do Marfim, o principal produtor mundial. É a maior cotação desde 1979. Um aumento na mesma proporção foi verificado no açúcar por conta de quebras de safras no exterior.

Mas estes problemas não devem inibir o desejo do brasileiro de sentir o prazer proporcionado por um delicioso chocolate derretendo na boca. A Páscoa mais tardia em 2011, no dia 24 de abril, e com clima mais ameno, deve aumentar ainda mais a voracidade dos chocólatras.

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No Brasil, a produção já alcança mais de 400 mil toneladas por ano. O país perde apenas para os Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido. O consumo médio por brasileiro é de 2,4 kg a cada ano, cerca de metade do que um norte-americano consome. Em São Paulo, por exemplo, o consumo anual chega a 3,8 kg, enquanto em alguns Estados do Norte não chega a 1 kg.

Esta condição praticamente obriga os fabricantes a ter muita criatividade para fazer frente à concorrência.

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O Grupo CRM, proprietário das marcas Kopenhagen, Brasil Cacau e Dan Top vai produzir 370 toneladas de ovos de chocolate, coelhinhos e cenourinha e mais 400 toneladas de bombons e barras. Uma produção 25% superior a 2010.

A Kopenhagen vai lançar o 4 clássicos. Um único ovo leva os tradicionais da casa língua de gato, lajotinha, chumbinho e Nhá Benta. Das novidades trazidas pela Brasil Cacau, o ovo Beijinho e Brigadeiro com casca de chocolate ao leite, uma metade recheada com beijinho e outra com brigadeiro. Para gostos mais tradicionais, o ovo com casca recheada com cocada.

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A concorrente Cacau Show espera um crescimento de 40% com a venda de 6 milhões de ovos de Páscoa. A fabricante aposta no lançamento do Ovo Dreams, com casca de chocolate ao leite recheada de frutas e disponível nos sabores napolitano, coco, trufa, avelã, mezzo e maracujá.

Marcas mais populares como Nestlé, Garoto e Lacta devem levar 60 milhões de ovos aos supermercados este ano e renovação em cerca de 80% das linhas de produtos para a Páscoa.

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