FGTS também é sócio do grupo Rede
Fundo aplicou R$ 600 milhes na compra de aes da Rede Energia, do empresrio Jorge Queiroz; companhia assdua das listas do Procon
247 – Em tese, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço pertence ao trabalhador. Na prática, ele beneficia mais e mais os empresários próximos ao poder. Uma lista com todos os desembolsos do FI-FGTS nos últimos três anos foi obtida com exclusividade pelo Brasil 247. Ela revela que o fundo gastou R$ 3,9 bilhões em participações minoritárias do grupo Odebrecht (leia mais aqui) e também outros R$ 527 milhões em ações da Alupar, do empresário Paulo Godoy (leia mais aqui).
Outro que levou uma bolada do FI-FGTS foi Jorge Queiroz, do grupo Rede, que tem empresas de distribuição de energia em estados do Centro-Oeste e da Região Norte e é também assíduo nas listas de reclamações do Procon. O grupo Rede recebeu R$ 600 milhões em agosto de 2010. E não foi um empréstimo, mas sim uma compra de participação acionária no grupo, com dinheiro do trabalhador.
Em três anos, o FI-FGTS desembolsou R$ 17,4 bilhões e suas decisões são influenciadas pelo ministério do Trabalho, do polêmico Carlos Lupi, e pela Caixa Econômica Federal, na diretoria do executivo Marcos Vasconcelos. Vários medalhões da economia brasileira estão na fila para receber dinheiro do FI-FGTS – ou na forma de empréstimo subsidiado, ou como compra de participação acionária. Um desses empresários é ninguém menos que Eike Batista, homem mais rico do Brasil, que acaba de lançar uma biografia sobre sua trajetória de sucesso.
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