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Economia

Fiasco econômico faz setor de serviços ter 3ª contração consecutiva

O fiasco da política econômica do governo Jair Bolsonaro fez com que a atividade no setor de serviços registrasse contração em junho, pelo terceiro mês seguido, puxada pela queda no número de novas encomendas, em meio a questões políticas e econômicas e à fraqueza da demanda, segundo a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI)

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Camila Moreira, Reuters - A atividade no setor de serviços brasileiro registrou contração em junho pelo terceiro mês seguido, puxada pela queda no número de novas encomendas, em meio a questões políticas e econômicas e à fraqueza da demanda, segundo a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta quarta-feira.

O IHS Markit informou que o PMI de serviços do Brasil subiu a 48,2 em junho, de 47,8 em maio, mas ainda assim permaneceu abaixo da marca de 50, que separa crescimento de contração.

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Em junho, a indústria brasileira se fortaleceu e mostrou crescimento, o que ajudou o PMI Composto do Brasil a subir a 49,0 em junho, de 48,4 no mês anterior, mas ainda abaixo da marca neutra pelo segundo mês seguido.

“O setor privado do Brasil está em uma encruzilhada com o aumento das dificuldades políticas, financeiras e econômicas. Após fracas expansões em 2017 e 2018, o crescimento econômico começou a fraquejar”, afirmou a economista do IHS Markit Pollyanna De Lima.

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Segundo ela, os dados do PMI para o segundo trimestre sugerem que a situação da atividade econômica piorou ainda mais após contração do Produto Interno Bruto (PIB) nos três primeiros do ano, alimentando temores de recessão.

As vendas agregadas de serviços sofreram em junho a primeira contração desde setembro de 2018, sendo que as novas encomendas do exterior chegaram ao quarto mês de redução.

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“Empresas que notaram uma redução nas vendas comentaram sobre as condições políticas, financeiras e econômicas desafiadoras. Um cenário incerto e demanda fraca também seguraram a entrada de novos trabalhos”, explicou o IHS Markit.

As empresas de serviços no país reduziram a força de trabalho, diante da queda nas vendas e esforços de reestruturação, bem como falta de fundos disponíveis. A taxa de cortes de empregos foi a mais forte em dez meses, e somente as empresas de Finanças e Seguros contrataram no mês.

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Os gastos operacionais continuaram a aumentar em junho, em meio a relatos de preços mais elevados de alimentos, combustível, remédios e equipamentos, além do fortalecimento do dólar.

Ainda assim, a taxa de inflação de insumos caiu para a mínima de cinco meses. Mas, tentando proteger suas margens, os fornecedores de serviços aumentaram os preços de venda para o maior nível em três meses, ainda que abaixo dos custos de insumos.

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Entretanto, as expectativas de condições econômicas melhores, reformas estruturais, novas ofertas e iniciativas de mercado sustentavam o otimismo sobre as perspectivas futuras. Ainda assim, preocupações com concessões de aeroportos e a fraqueza da demanda levaram a uma piora da confiança em relação a maio.

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