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Economia

Fim de ano premia Temer com desastre econômico

A última semana do ano reservou números desastrosos para o governo Michel Temer e todas as forças que apoiaram o golpe de 2016; eis alguns deles: (1) 18 mil lojas fechadas e o pior Natal do ano; (2) mais um tombo da confiança do consumidor, que voltou ao menor patamar em seis meses; (3) rombo fiscal de R$ 38,4 bilhões em novembro, o pior resultado desde o início da série histórica, em 1997; se as elites que colocaram Temer no poder permitirem sua continuidade, em breve o Brasil estará discutindo moratória da dívida interna

(Brasília, DF 16/12/2016) Presidente Michel Temer e a Primeira-Dama Marcela Temer durante entrega de presentes feita pelo Papai Noel dos Correios. Foto: Beto Barata/PR (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – Para quem ainda não se convenceu de que o golpe parlamentar de 2016, que foi preparado pela aliança PMDB-PSDB desde a reeleição da presidente Dilma Rousseff, com apoio da Globo e demais meios de comunicação, quebrou a economia brasileira, os números divulgados nesta semana foram mais do que eloquentes.

Eis alguns deles:

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1) O Natal registrou o fechamento de 18 mil lojas, queda de 9% nos shoppings e de 4,9% no comércio como um todo. Foi o pior resultado em mais de uma década (leia aqui).

2) A confiança do consumidor caiu novamente em dezembro, recuando ao menor patamar em seis meses, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (leia mais aqui).

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3) O rombo fiscal, pretexto para a derrubada de Dilma, foi de R$ 38,4 bilhões em novembro, no pior resultado desde o início da série histórica (leia mais aqui). Isso significa que Temer cava rombos mensais equivalentes ao que seria o de Dilma em um ano.

Os dados sobre desemprego, que deveria cair no fim de ano, serão divulgados na quinta-feira – e tudo indica que será mais um dos desastres de Temer, que está no poder há 228 dias, embora diga, em pronunciamentos oficiais, estar no comando do País há pouco mais de 100 dias.

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Todos esses indicadores econômicos revelam que, se as elites que colocaram Temer no poder permitirem sua continuidade, em breve o Brasil estará discutindo moratória da dívida interna. A recessão do golpe, que começou com a política do "quanto pior, melhor", idealizada por Aécio Neves e Eduardo Cunha em 2015, e se aprofundou com a incapacidade de Michel Temer e Henrique Meirelles de apresentarem saídas para a crise neste 2016, poderá levar a dívida interna brasileira a 80% do PIB.

Quando Dilma se reelegeu, o que o Brasil discutia eram aumentos pontuais de impostos, como a CPMF. Depois do tsunami provocado pelo golpe, em breve estar-se-á discutindo a moratória da dívida interna, como alertou recentemente o presidenciavel Ciro Gomes:

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