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Economia

Focus reduz previsão da Selic no fim de 2012 para 9,75%

Queda das projees, divulgadas hoje pelo Banco Central, acontece na primeira pesquisa realizada aps a ltima reunio deste ano do Copom, quando a taxa foi reduzida a 11%

Focus reduz previsão da Selic no fim de 2012 para 9,75% (Foto: Divulgação)
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O mercado financeiro reduziu a estimativa para o patamar do juro básico da economia brasileira (Selic) no fim de 2012, de 10,00% para 9,75%, segundo a pesquisa Focus divulgada hoje pelo Banco Central. A queda das projeções acontece na primeira pesquisa realizada após a última reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom), quando a taxa foi reduzida de 11,50% para 11,00%. Além disso, é a primeira vez que o mercado financeiro acredita em Selic de um dígito ao final do próximo ano desde 22 de setembro de 2009. Nas duas pesquisas anteriores, o mercado mantinha a previsão de taxa em 10,00%.

De acordo com a pesquisa, o BC deve manter o ritmo de cortes em 0,50 ponto porcentual nas reuniões marcadas para janeiro e março de 2012. Em abril do ano que vem, a velocidade dos cortes seria reduzida para 0,25 ponto porcentual, quando a Selic cairia para 9,75%. A partir daí, a taxa seria mantida até o fim do ano

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No grupo dos analistas que mais acertam projeções na pesquisa do BC, o chamado top 5, a previsão para o juro básico no fim do próximo ano seguiu em 9,50% no cenário de médio prazo.

A pesquisa mostra ainda que a estimativa para a Selic média no decorrer de 2012 caiu de 10,06% para 9,88% ante 10,50% previstos há um mês.

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IPCA

As previsões para a inflação em 2012 voltaram a cair. De acordo com a pesquisa Focus, a mediana das estimativas para o IPCA em 2012 recuou de 5,56% para 5,49% na primeira pesquisa realizada pelo BC após a divulgação da nova metodologia de cálculo do IPCA anunciada na semana passada. Há um mês, a projeção estava em 5 57%.

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Já as estimativas para 2011 seguiram em trajetória de alta e passaram de 6,49% para 6,50%, na segunda alta seguida e exatamente no teto da meta de inflação.

Também caiu a projeção suavizada para o IPCA nos próximos 12 meses, que passou de 5,58% para 5,47%, na segunda redução seguida. Há um mês, a expectativa estava em 5,63%.

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No grupo dos analistas que mais acertam as projeções na pesquisa Focus - o chamado Top 5 -, a mediana das previsões para o IPCA em 2012 também recuou de 5,46% para 5,27%. Para 2011, a expectativa deste grupo foi em trajetória contrária e avançou de 6,49% para 6,51%. Há um mês, este grupo previa altas de 5,63% em 2012 e de 6,54% em 2011.

Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a expectativa para o IPCA em novembro de 2011 manteve-se em 0,50% pela oitava semana seguida. O dado será conhecido nos próximos dias. Para dezembro, a aposta para a inflação oficial manteve-se em 0,51%.

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IGP-DI

O mercado financeiro não alterou as previsões para a inflação medida pelos IGPs no próximo ano. De acordo com a pesquisa Focus a mediana das estimativas para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) no próximo ano seguiu em 5,24%. Já no caso do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a expectativa para 2012 manteve-se em 5,29% pela segunda semana seguida. Há um mês, analistas apostavam em altas de 5,23% para o IGP-DI e de 5,36% para o IGP-M.

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Para 2011, a expectativa para o IGP-DI seguiu em 5,75%. Há quatro semanas, analistas esperavam alta de 5,84%. Para o IGP-M, a previsão para este ano voltou a subir e passou de 5,73% para 5 75%, abaixo dos 5,78% previstos um mês atrás. O IGP-M é usado como referência para o reajuste em muitos contratos de aluguel e em algumas tarifas públicas.

A pesquisa também mostrou que a estimativa para o IPC-Fipe em 2012 foi elevada de 5,17% para 5,18%. Há um mês, a expectativa dos analistas era de alta de 5,14% para o índice. Para 2011, a previsão para a inflação ao consumidor em São Paulo avançou de 5 59% para 5,68%, ante 5,61% observados quatro semanas atrás.

Economistas mantiveram ainda a estimativa para o aumento em 2012 do conjunto dos preços administrados - as tarifas públicas - em 4,50% pela terceira semana seguida. Para 2011, a expectativa de alta seguiu em 6%, também pela terceira pesquisa consecutiva. Há um mês, o mercado previa elevação desse conjunto de preços em 4 55% em 2012 e em 5,90% em 2011.

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