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Economia

Fusão Perdigão-Sadia: agora ou vai ou racha

CADE impe BR Foods a obrigao de sair de mercados de pizza congelada, pratos prontos e salsichas; resposta ser dada amanh; os sorrisos dos dois presidentes iro permanecer?

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Marcio Kroehn _247 - Falta pouco para a resolução do caso Sadia-Perdigão. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve decidir entre amanhã e quinta-feira o destino da Brasil Foods (BRF), gigante criada com a união das empresas do setor de alimentos. Na semana passada, os executivos da BRF tiveram três encontros com os conselheiros do Cade para discutir os últimos detalhes para, finalmente, receber o sim do órgão regulador da concorrência. Para ter a fusão aprovada, a BRF teria que abrir mão de três importantes mercados, na qual tem praticamente o monopólio: pizzas congeladas, pratos prontos e salsichas. Juntas, as marcas Sadia e Perdigão concentram 90% do marketshare.

Se tiver que ceder, a BRF está disposta a abrir mão da marca Perdigão – esta seria uma exigência do Cade, informa o jornal Folha de S.Paulo. Mais conhecida e mais vendida, os consumidores deixariam de ver as pizzas congeladas Perdigão nas gôndolas dos supermercados no curto prazo. "As negociações estão caminhando. Já tem consenso em diversos itens. Em outros, busca-se um meio termo", disse uma fonte à Reuters.A BRF deve vender ativos equivalentes a 20% da produção total. Se consideradas só as unidades que atendem o mercado interno, o porcentual sobe para cerca de 40%. A marca Sadia não deve sofrer restrições.Apesar de o acerto entre as partes ser um fato praticamente consumado, ainda não há 100% de certeza de um entendimento.

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Para evitar especulações com a negociação de suas ações na bolsa de valores, a BRF tentou negar que qualquer acerto já está firmado com o Cade. Mesmo assim, o papel BRFS3 disparou mais de 3,5% e liderava os ganhos do Ibovespa no dia. A empresa negou que tenha concordado em interromper as vendas da marca Perdigão e negociar metade das suas fábricas no mercado interno. No comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa afirma que está em contato permanente com órgão para celebrar o Termo de Compromisso de Desempenho (TCD). "Considerando que essas tratativas não são conclusivas e que os termos e condições de um eventual TCD dependem da aprovação do Cade, somente após esse evento e que se poderá ter segurança sobre o conteúdo do referido instrumento", detalha o texto.

 

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