Gasolina a R$ 1,2677? Só se for sem imposto!
Evento quer alertar a população para a elevada cobrança de impostos e oferece - no posto Ipiranga da Avenida Sumaré, em São Paulo - combustível com 53,03% de desconto; dia 25 de maio é o último dos 145 dias que o brasileiro trabalha por ano somente para pagar os tributos
Aline Oliveira _247 - Até o dia 25 de maio, todo o dinheiro que você ganhou só deu para pagar os impostos. Ou seja, só agora você começa a trabalhar para si mesmo. Ficou impactado? É isso que o Movimento Endireita Brasil, presidido pelo advogado Ricardo Salles, quer que as pessoas sintam. "Queremos conscientizar a sociedade sobre o tamanho da carga tributária que pagamos e o quanto isso impacta na economia das pessoas", diz Salles. Vinte e cinco de maio é o último dos 145 dias que o brasileiro trabalha por ano somente para pagar os impostos, segundo informações do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT.
Não é à toa que o Movimento escolheu a data para realizar, em parceria com Instituto Ludwig Von Mises, a quarta edição Dia da Liberdade de Impostos. E o local para fazer o alerta é um posto de gasolina. Salles explica que " a gasolina é um item emblemático, porque a maioria das pessoas usa locomoção movida à gasolina e quem não usa, na verdade, compra produtos que têm na composição do preço o impacto da carga tributária da gasolina, que é um dos itens de transporte".
A gasolina será vendida a R$ 1,2677, com um desconto de 53,03% do preço real, que é de R$ 2,699, segundo informações do IBPT. A diferença de valor será paga pelas instituições responsáveis pelo evento.
O Dia da Liberdade de Impostos começa às 9h no Posto Ipiranga da Avenida Sumaré, zona oeste de São Paulo. O evento irá até às 13h ou até o final do estoque. Os veículos serão abastecidos por ordem de chegada, com um limite de 30 litros por motorista. Ano passado, diz Salles, havia uma fila de 700 carros. Mobilizações parecidas ocorrerão, também, em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
A atuação do Movimento Endireita Brasil não para por aí. Existe um projeto de lei tramitando na Câmara dos Deputados para que haja, nas notas fiscais, a porcentagem dos impostos dos itens.
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