Gasolina aumenta hoje 8,2%, diesel sobe 6,2% e cresce a pressão por greve dos caminhoneiros

Reajustes são consequência direta do golpe de 2016, que teve como um dos objetivos mudar a política de preços da Petrobrás, para facilitar a entrega dos ativos e o desmonte da estatal

Bolsonaro e greve dos caminhoneiros em maio de 2018
Bolsonaro e greve dos caminhoneiros em maio de 2018 (Foto: Alan Santos/PR | REUTERS/Leonardo Benassatto)


Sputnik – A Petrobras anunciou que a partir de terça-feira (9) haverá aumento nos preços dos três principais combustíveis vendidos pela companhia: gasolina, diesel e gás de cozinha.

Em meio à pressão de grupos de caminhoneiros, o litro da gasolina vendido nas refinarias aumentará R$ 0,17, o que levará o valor médio para R$ 2,25 por litro. Esse reajuste equivale a um aumento médio de 8,2%.

No caso do diesel, o aumento será de R$ 0,13, para R$ 2,24 por litro. Nesse caso, o valor equivale à alta de 6,2%. O gás de cozinha também será reajustado, com aumento de R$ 0,14 por quilo, para R$ 2,77 – reajuste de 5,1%.

O anúncio acontece após Jair Bolsonaro ter dito, na última sexta-feira (5), que vai propor mudanças na forma como o ICMS é calculado no combustível, em mais um ataque aos governadores e à política de impostos estaduais sobre a gasolina, escreve o jornal O Globo.

​Nesta segunda-feira (8), ao divulgar o novo aumento de preços, a estatal informou que os valores praticados "têm como referência os preços de paridade de importação e, dessa maneira, acompanham as variações do valor dos produtos no mercado internacional e da taxa de câmbio, para cima e para baixo".

No comunicado divulgado nesta manhã (8), a estatal reforça o discurso do Palácio do Planalto de que "os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo".

"Até chegar ao consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis", cita a nota.

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