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Economia

General que comanda a Petrobrás diz que vai manter preços escorchantes da gasolina, do gás e do diesel, em nome do "lucro"

Sem coragem para enfrentar os acionistas privados, Petrobrás decide manter a política de preços implantada após o golpe de estado de 2016 – o que pode provocar nova greve de caminhoneiros e mais fome e inflação no Brasil

General Joaquim Silva e Luna (Foto: Isac Nóbrega/Palácio do Planalto)
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247 - O presidente da Petrobrás, general da reserva Joaquim Silva e Luna,  afirmou que a estatal não é responsável pela alta nos preços dos combustíveis, que neste ano já subiram mais de 50% nas refinarias, e afirmou que a busca pelo lucro não deve ser “condenada”. A atual política de preços da Petrobrás foi implantada no governo Michel Temer e está atrelada ao preço do petróleo no mercado internacional e à variação cambial  do dólar, que neste ano já acumula uma alta de 5%. 

"É importante entender que a Petrobras não tem nem a capacidade nem a legitimidade para controlar os preços de combustíveis praticados no Brasil", disse Silva e Luna ao UOL.  Segundo ele, “o que evita o desabastecimento nos mercados e viabiliza o crescimento equilibrado da economia é justamente a aceitação de que os preços são determinados pelo mercado, não por 'canetadas”. 

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Na entrevista, ele também defendeu os acionistas privados da companhia ao afirmar que nos governos anteriores, "por causa de pressões políticas, a Petrobras era uma máquina de gerar prejuízo”, “Lucrar não era importante, gastou-se e investiu-se de forma perdulária. A empresa foi pressionada a agir como um braço político da época. A conta levou a Petrobrás à beira da falência”, completou. 

As seguidas altas nos preços, porém, já resultaram em ameaças de paralisação por parte dos caminhoneiros e tem levado parte da população a substituir o gás de cozinha por lenha.

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