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Economia

Gleisi: corte na Selic não muda o fato de que o Banco Central está sabotando o desenvolvimento do país

“Corte não muda o fato de que o BC segue impondo ao Brasil a maior taxa de juros do planeta. Já era pra ter reduzido a Selic, substancialmente, há muito tempo”, afirmou a deputada

Gleisi Hoffmann e Roberto Campos Neto (Foto: ABr)
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247 — Nesta quarta-feira, o Banco Central anunciou o primeiro corte na taxa Selic em três anos, reduzindo-a em 0,50 ponto percentual, fixando-a em 13,25% ao ano. Apesar da decisão, a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, não se mostrou satisfeita, alegando que o BC continua impondo ao Brasil a maior taxa de juros do planeta e que essa medida não é suficiente para impulsionar o desenvolvimento do país.

Em uma postagem no Twitter, Gleisi expressou sua insatisfação com a atuação política do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que ela classificou como "bolsonarista". Ela argumentou que o BC deveria ter reduzido a taxa Selic substancialmente há muito tempo, considerando que todas as evidências apontam que os juros elevados prejudicam a economia nacional.

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"O corte de meio ponto na taxa Selic não muda o fato de que o BC segue impondo ao Brasil a maior taxa de juros do planeta. Já era pra ter reduzido a Selic, substancialmente, há muito tempo. Estamos pagando um preço muito alto pela atuação política do bolsonarista Campos Neto no BC. Manteve os juros na estratosfera apesar de todas as evidências de que envenenam a economia. O BC de Bolsonaro, Guedes e Campos Neto, derrotado por Lula nas urnas, está sabotando o desenvolvimento do país. Têm de ser responsabilizados", afirmou Gleisi.

A líder do PT também criticou a atuação do BC sob o governo Bolsonaro, do ministro da Economia, Paulo Guedes, e de Campos Neto, salientando que Lula, derrotado nas urnas, deveria ser responsabilizado por suas ações. Para ela, a atual política monetária está sabotando o desenvolvimento do país, impedindo que a economia cresça de forma sustentável e gere empregos.

A decisão do Copom não foi unânime, com os membros votando por um corte de 0,50 ponto percentual liderados pelo presidente do BC, mas outros diretores defenderam um corte menor, de 0,25 ponto. Mesmo com o cenário de inflação em queda, o BC optou pelo corte maior, levando a taxa Selic a ficar 11,25 pontos acima da mínima histórica de 2% ao ano, que vigorou durante a pandemia de Covid-19.

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Gleisi Hoffmann finalizou sua postagem no Twitter afirmando que é necessário responsabilizar o BC e seus membros pelas consequências de suas decisões. Ela defende que a redução dos juros é fundamental para estimular o crescimento econômico, a geração de empregos e o bem-estar da população, e que o BC não pode se pautar por interesses políticos, mas sim agir em prol do desenvolvimento do país.

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