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Economia

Globo faz novo ataque esquizofrênico ao BNDES

Jornal O Globo, dos irmãos Marinho, constata o óbvio: que as operações do BNDES, por serem subsidiadas, implicam "prejuízo" para o Tesouro Nacional, ainda que esse impacto seja questionável, em razão do fomento à exportação de bens e serviços por empresas brasileiras; no entanto, o jornal Valor, que também pertence aos Marinho, mas em sociedade com o grupo Folha, destaca na manchete que os empresários pedem "debate despolitizado" sobre o BNDES, comandado por Luciano Coutinho; "No governo Fernando Henrique Cardoso financiamos a construção do metrô de Caracas. Falta de coerência é falar mal disso agora", destacou Roberto Giannetti da Fonseca, que foi secretário do governo FHC; mas, e no Globo: há alguma coerência?

Jornal O Globo, dos irmãos Marinho, constata o óbvio: que as operações do BNDES, por serem subsidiadas, implicam "prejuízo" para o Tesouro Nacional, ainda que esse impacto seja questionável, em razão do fomento à exportação de bens e serviços por empresas brasileiras; no entanto, o jornal Valor, que também pertence aos Marinho, mas em sociedade com o grupo Folha, destaca na manchete que os empresários pedem "debate despolitizado" sobre o BNDES, comandado por Luciano Coutinho; "No governo Fernando Henrique Cardoso financiamos a construção do metrô de Caracas. Falta de coerência é falar mal disso agora", destacou Roberto Giannetti da Fonseca, que foi secretário do governo FHC; mas, e no Globo: há alguma coerência? (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – Em qual braço editorial da família Marinho se deve acreditar: no jornal O Globo, que desde já faz campanha contra o chamado 'lulopetismo', ou no jornal Valor Econômico, que propõe um debate mais racional sobre temas econômicos?

Nesta terça-feira, o jornal O Globo dedica sua manchete ao BNDES e descobre um segredo de Polichinelo: as operações do BNDES, que são subsidiadas, implicam um "prejuízo" contábil ao Tesouro Nacional. Isso porque o Fundo de Amparo ao Trabalhador repassa recursos cobrando a taxa Libor ao banco, que os empresta a empresas, a taxas inferiores às de mercado.

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Graças a esses financiamentos, que são comuns em vários países do mundo, como nos bancos de fomento à exportação dos Estados Unidos e do Japão, por exemplo, empresas ganham musculatura para participar de concorrências internacionais. Não por acaso, o Brasil tem viabilizado, nos últimos anos, altos volumes de exportações de bens e serviços, por meio de suas principais construtoras. Coincidência ou não, a revista Foreign Affairs, a bíblia da política externa global, destacou em sua mais recente edição o avanço das posições brasileiras na África, na América Latina e no Caribe nos últimos anos (saiba mais aqui).

É por isso mesmo que o presidente do BNDES defende que os custos fiscais das operações do banco sejam relativizados, em razão dos impactos nas exportações de bens e serviços – e também na geração de empregos.

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Essa linha é a que vem sendo adotado pelo braço editorial mais racional da família Marinho. Nesta terça, a capa é também dedicada ao BNDES, mas numa linha mais sensata e construtiva. O jornal destaca na manchete que os empresários pedem "debate despolitizado" sobre o BNDES, comandado por Luciano Coutinho.

Roberto Azeredo, diretor do Ministério das Relações Exteriores, lembrou que, entre 2008 e 2012, a China destinou US$ 45 bilhões para apoiar suas empresas no exterior – no Brasil, a média, graças apenas ao BNDES, foi de US$ 2,2 bilhões. "No governo Fernando Henrique Cardoso financiamos a construção do metrô de Caracas. Falta de coerência é falar mal disso agora", destacou Roberto Giannetti da Fonseca, que foi secretário do governo FHC. 

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Mas, e no Globo: há alguma coerência?


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