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Governo Bolsonaro acaba com subsídio da Petrobrás no gás de cozinha

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) pôs fim à política de subsídio na venda do gás de cozinha que vinha sendo praticada pela Petrobrás. Segundo o governo, com a medida, as concorrentes vão se mobilizar para importar o GLP (combustível do gás de cozinha), a exemplo do que fez a Copagas, que passou a importar diretamente da Bolívia para atender o Mato Grosso

Brasília, DF, Brasil 1/6/2018 o Distrito Federal começou a receber uma grande quantidade de gás de cozinha. Mais de 300 toneladas de gás liquefeito de petróleo (GLP), que envasilhadas renderiam 23 mil botijões, foram entregues às distribuidoras hoje.8 Foto: Renato Araújo/Agência Brasília. (Foto: ABR)

247 - O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) publicada nesta quinta-feira (29) pôs fim à política de subsídio na venda do gás de cozinha que vinha sendo praticada pela Petrobrás. Segundo o governo, com a medida, as concorrentes vão se mobilizar para importar o GLP (combustível do gás de cozinha), a exemplo do que fez a Copagas, que passou a importar diretamente da Bolívia para atender o Mato Grosso.

“Esse movimento ao longo dos próximos seis meses levará a uma redução de preço para o consumidor final”, disse o ministro Bento Albuquerque. "A resolução anterior [que previa descontos] era inócua porque a baixa renda já não se beneficiava da diferença de preços, pagando preços similares ao da indústria."

Segundo o Executivo, estimativas iniciais apontam que, com a entrada de novos competidores, o preço do gás de cozinha deve cair de R$ 23 na refinaria para cerca de R$ 16.

A política de redução de preço para os botijões de 13 kg pela Petrobrás vigorava desde 2005, quando foi instituída no então governo Lula para ajudar as famílias de baixa renda.