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Economia

Governo dificulta importação de carros

Agora, produtos do setor automotivo precisam de licena prvia para liberao de guias de importao. Antes, isso era automtico

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Veículos, autopeças e pneus importados pelo Brasil devem ter licença prévia para a liberação de guias referentes a esse tipo de operação. Até então esse procedimento era feito de forma automática. A alteração foi determinada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para "monitorar o fluxo de importações" do setor, de acordo com a assessoria de imprensa do órgão. Na prática, essa medida cria uma barreira à importação de produtos do setor automotivo. O ministério não admite, mas essa nova determinação está sendo vista como uma retaliação do Brasil ao governo argentino, que dificulta a entrada dos produtos nacionais naquele mercado.

Na terça-feira (10), o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) havia dito que o objetivo é "defender nossos exportadores". “Não queremos que a Argentina adote práticas não condizentes com a relação que temos com eles, mas não podemos esquecer que o saldo é positivo para nós", completou. Segundo determina a OMC (Organização Mundial do Comércio), esse tipo de procedimento tem que valer para todos os países. Ou seja, a partir desta semana, o governo brasileiro tem até 60 dias para permitir a entrada de veículos, autopeças e pneus.

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Segundo a Anfavea, a associação das montadoras no Brasil, o aumento de barreira à importação é uma resposta ao governo argentino, que tem dificultado a entrada de produtos brasileiros em seu mercado. “Temos 2,5 mil máquinas agrícolas paradas na Argentina e que não podem entrar no país”, disse o diretor de relações institucionais da Anfavea, Ademar Cantero, ao portal G1. De acordo com ele, foi a própria entidade que alertou o governo sobre a posição adotada pelo país vizinho e principal importador de produtos oriundos do Brasil no setor.

A maior parte dos carros importados são trazidos pelas montadoras com fábrica no Brasil da Argentina e do México, com os quais há acordos comerciais para isenção na alíquota de importação de 35%, de acordo com a logística de produção de cada empresa. Apesar da fatia desses dois países estar diminuindo ao longo dos anos, ainda representa mais de 60% das importações.

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